Indefectibilidade e infalibilidade: como funcionam?

Quando as pessoas fugiam das ditaduras de esquerda, uns tentavam atravessar as fronteiras ilegalmente. A patrulha de fronteira tentou atirar neles. Mas houve um problema: não podiam perseguir ou atirar nos refugiados após eles cruzavam a fronteira. O direito internacional proíbe-o. Alguns infringiram a lei, mas houve consequências. Então inventaram uma solução muito simples: uma fronteira falsa. Uma vez que o refugiado atravessasse aquilo e se sentisse seguro, a patrulha poderia legalmente atirar ou capturá-lo. O engano do Vaticano Dois não é diferente das falsas fronteiras por trás da Cortina de Ferro. A “igreja” pós-vaticano II parece essa falsa fronteira: o nosso arqui-inimigo dá-nos a ilusão de segurança. Os de novus ordo pensam que estão na igreja certa e recebem os verdadeiros sacramentos, mas são enganados. Deus permite este engano devido aos nossos pecados. Vejam, nosso arqui-inimigo é o não tão grande imitador: ele tem pouquíssimos truques, mas os apresenta de forma diferente. Afinal, nada é novo debaixo do sol. Nihil sub sole novum. Não, Deus não abandonou a Sua Igreja. As pessoas O abandonaram.

Uma objecção é a seguinte. Que é que serve a infalibilidade papal e a indefectibilidade da Igreja se Deus não protege toda a Igreja de sofrer durante décadas sob falsos Papas que 99% dos católicos acham válidos?

Perguntei como ele chegou a essa percentagem. Provavelmente incluiu novus ordos e pessoas do campo reconhecer e resistir. Esses não são católicos, portanto, esta percentagem não é real.

Deus mesmo prometeu proteger Sua Igreja, mas nunca prometeu nos proteger de estarmos em uma falsa religião. Ele nunca prometeu que seria sempre claro para todos onde está a verdadeira Igreja. A operação do erro de que falava São Paulo tem a ver com a diminuição da visibilidade da Igreja. Caso contrário, como poderia Nosso Senhor referir-se a estes tempos em que até os eleitos seriam quase enganados?

A verdadeira explicação é que os católicos foram negligentes, e foi por isso que a apostasia sucedeu. Nunca são os bons cristãos que caem em heresia, mas os maus, os que perderiam a alma de qualquer maneira devido às suas vidas desorganizadas.

Enquanto eu estava na nova igreja, mereci. Não foi um erro inocente. Uma vez que removi os impedimentos, consegui ver a luz. Deus honra aqueles que sinceramente O procuram, mas eu não fui sincero. Posso testemunhar que, uma vez que você se torne sincero no seu esforço para honrá-Lo e colocá-Lo em primeiro lugar, Ele o iluminará.

Todo aquele que morre fora da Igreja é culpável. Deus garantiu que ninguém seria condenado sem pelo menos um pecado mortal. A ignorância invencível não é um pecado mortal, mas às vezes pode ser um castigo por isso. Se não for, Deus ajuda. A nossa fé ensina que Deus ajuda até mesmo os ignorantes invencíveis se eles obedecerem à lei natural. Ele pode iluminá-los através de uma visão ou enviar-lhes um missionário. Esta visão pode acontecer mesmo no momento da morte. Mas há uma terceira possibilidade: ele pode retirá-lo daquele ambiente e colocá-lo onde a Fé está disponível, e foi o que aconteceu comigo.

O Nosso Senhor prometeu que protegeria Sua Igreja do erro. Prometeu a indefectibilidade da Igreja e a infalibilidade do Papa. Mas Ele nunca prometeu que nos conduziria à verdadeira Igreja se não fizéssemos o nosso mínimo.

Portanto, o engano conciliar faz sentido. Deus prometeu proteger Sua Igreja. Ele prometeu a infalibilidade papal. Proteger Sua Igreja significa que ela não receberá nenhuma doutrina perniciosa, mesmo de antipapas. Mas uma profecia tinha que ser cumprida: a grande apostasia. Como Ele é Deus, ele conseguiu encaixar todas essas coisas sem contradição: permitiu a criação duma falsa fronteira. Isso significa uma falsa igreja. Já expliquei num outro artigo como isso aconteceu.

Indefectibility and infallibility: how do they work?

When people were fleeing the leftist dictatorships, some tried to cross the borders illegally. The border patrol attempted to shoot them. But there was a glitch. They couldn’t chase or shoot the refugees once they crossed the border. International law forbids that.  Some broke the law, but there have been consequences. So they invented a very simple solution: a false border. Once the refugee crossed that and felt safe, the patrol could legally shoot or capture him. The Vatican Two deception is not unlike the false borders behind the Iron Curtain. The post-Vatican II “church” looks like that false border: our archenemy gives us the illusion of safety. Novus ordoities think they are in the right church and receive the true sacraments, but they are deceived. God allows this deception due to our sins. See, our archenemy is the not-so-great imitator: he has very few tricks, but he presents them differently. Nothing’s new under the sun, after all. Nihil sub sole novum. No, God didn’t abandon His Church. People have abandoned Him.

An objection goes like this. What’s the use of papal infallibility and the indefectibility of the Church if God doesn’t protect the entire Church from suffering for decades under false Popes that 99% of Catholics think are valid?

I asked how he came up with that percentage. Did he include novus ordos and recognize and resist people? They are not Catholic by any stretch of the imagination. So this percentage is not accurate.

God did promise to protect His Church, but he never promised to protect us from being in a false religion. He never promised that it would always be clear to everyone where the true Church is. The operation of error that St. Paul spoke about has to do with the diminished visibility of the Church. Otherwise, how could Our Lord refer to these times when even the elect would be almost deceived?

The true explanation is that Catholics were lax, and that’s why the fallaway happened. It’s never the good Christians that fall into heresy, but the bad ones, the ones that would lose their soul anyway due to their messy lives.

While I was in the new church, I deserved it. It wasn’t an innocent mistake. Once I removed the impediments, I could see the light. God honors those who sincerely seek Him, but I wasn’t sincere. I can testify that once you become sincere in your endeavor to honor Him and put Him first, He will enlighten you.

Everybody who dies outside of the Church is blameworthy. God guaranteed that nobody would be damned without at least one mortal sin. Invincible ignorance is not a mortal sin, but sometimes it can be a punishment for that. If it isn’t, God helps. Our faith teaches that God helps even the invincibly ignorant if he abides by the natural law. He can enlighten him through a vision or send him a missionary. This vision can happen even at the moment of death. But there is a third possibility: he can remove him from that environment and place him where the Faith is available, and that’s what happened to me. 

Our Lord did promise that He’d protect His Church from error. He promised the indefectibility of the Church and the infallibility of the pope. But He never promised that He would lead us to the true Church if we didn’t do our bare minimum.

So the conciliar deception makes sense. God did promise to protect His Church. He did promise papal infallibility. Protecting His Church does mean that she will not receive any pernicious doctrine, even from antipopes. But a prophecy had to be fulfilled: the great apostasy. Since He’s God, he managed to fit all these things together without contradiction: a false border. This implies a false church. I explained in an other article how this happened.