Pro Roma Mariana
Sedevacantismo Portugal.
13.2.13 – CINZAS DE PENITÊNCIA NO AMOR DO SAGRADO CORAÇÃO
Janeiro 14, 2013
Posted by em Aderimos à iniciativa de quem convoca à lembrança da Paixão no adorável Coração de Jesus que, junto ao Imaculado Coração de Maria invoca a participação dos Seus fiéis no «sofrimento divino» para a salvação da multidão de almas. Muitas se precipitam no Inferno porque não há quem reze e faça sacrifício para livrá-las desse maior mal.
Em Fátima houve uma chamada extrema para essa atitude fundamental das consciências em vista da salvação na Fé, Esperança e Caridade; virtudes que provêm do Amor e da Verdade que nos tornará livres em eterno; razão mesma de nossas existências.
O apelo de Fátima é, pois, o universal apelo evangélico, mas em vias de esquecimento no mundo; é apelo de toda a Igreja para toda sociedade humana. O que não fizermos com a consciência de sua necessidade, podemos ter que fazer ao soar do castigo, cuja desgraça poderá abater-se sobre todos, ainda para ajudar a salvar alguns na hora terrível. Assim foi nas guerras e revoluções passadas; assim pode repetir-se em breve!
Estamos em tempo: a Paixão foi devida à condição decaída do homem e de sua gente, agravada pelos pecados, que demandam nosso testemunho na Igreja e no mundo. Hoje o carnaval dos sentidos e do prazer que bestifica o ser humano espiritual criado por Deus é a questão social causadora também da desintegração familiar na sua Ordem divina.
Não sem razão pedimos o Reino de Deus, isto é, o celeste, porque também há um reino terreno, que faz renunciar a todo outro secular e laicista, conciliar e modernista. Estes vão além do comunismo e dominam de modo sub-reptício no mundo em que as últimas barreiras ao mal foram abatidas pela libertação «religiosa» do Vaticano 2.
Como se pode sinceramente pregar contra a desordem na família e na sociedade, contra a extrusão de Cristo nas universidades, escolas, famílias, administrações de justiça e atividade legislativa, onde se decide sobre a guerra ou paz das nações, se predomina um direito sem Deus, uma política sem Deus, uma economia sem Deus?
Como combater o aborto e tudo o que atenta à ordem natural, sem a verdade do Reino universal de Jesus Cristo? Com a nova ordem mundial aspirada pelos conciliares?
Esta ausência do verdadeiro espírito católico em Roma é o que devemos testemunhar a tempo e contra tempo, mesmo dos tetos; é parte de nossa atual penitência diante dos efeitos do maléfico Vaticano 2.
Que Deus não permita que nossa penitência neste difícil testemunho seja manchada pela falsidade que fere a razão mesma da instituição da Igreja de Jesus Cristo no mundo: o jugo leve e suave no culto ao Seu Coração divino, que quer junto ao Seu o culto do Coração Imaculado de Maria, ambos feridos pelos espinhos das infidelidades sem fim e pelas crescentes contradições até dos últimos redutos tradicionalistas.
Na participação da Paixão divina sem mancha está a honra dada à Igreja e a nossa salvação.