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A «CULTURA» DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: DE PAULO 6º A BERGOGLIO

menos resuloção

Arai Daniele

Hoje falar da «teologia da libertação», assim como do mesmo comunismo, parece vontade de voltar a «problemas superados» do passado. Todavia, ambas estas sedições são vigentes na vida dos povos contemporâneos – são os erros espalhados pela Rússia previstos por Nossa Senhora em Fátima – que impregnam uma «cultura geral», segundo o plano de seus ideólogos.

Na tentativa de implantar o marxismo superando todo limite de positivismo e materialismo, mas retornando à filosofia crítica de Kant e aos seus sucessores no idealismo alemão em especial à filosofia de Hegel, se deu ênfase à dialética das contradições como propriedades inerentes à mesma «realidade».

De Antonio Gramsci à Escola de Frankfurt, os povos foram levados a viver a «cultura» da reivindicação total! Os ideólogos de Adorno a Marcuse, inspiraram a nova revolução, que a partir dos anos Sessenta, como ficou cada vez mais claro, deixou de encontrar um obstáculo na Doutrina Católica da Igreja ocupada e transformada no atual aparato da «igreja conciliar».

Antes, a edificação do Reino de Deus na Terra partia do interior da consciência dos homens, como está na Palavra que herdamos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é que nos liberta infundindo e vinculando-nos ao sentido espiritual da salvação humana, que será vital e no qual devemos permanecer também para o aperfeiçoamento da existência terrena, pessoal e social.

Ao contrário, a dialética da «cultura revolucionária» parte da urgente reforma exterior do mundo e de suas realidades, das quais os homens – dos operários aos pensadores – são vítimas inocentes e por isto devem reagir! Foi assim que acabaram cortando a cabeça de reis católicos, para em seguida morrer nas garras e guerras de seus novos imperadores.

Tudo em nome da liberdade, fraternidade e igualdade!

Ora, com a revolução do Vaticano 2 e a sua conseqüente «teologia da libertação», a ordem natural do direito ordenada ao Bem e ao seu Reino de Deus no mundo foi invertida a favor de uma nova ordem da liberdade humana segundo os ideólogos da globalização do mundo. Infiltraram estes nas sociedades a idéia que  a liberdade não deveria mais ser ordenada à Verdade – que torna livres -, mas que esta devia ser submetida à liberdade humana. Se Deus existe, quer o homem livre até para o mal!

Na Ordem Cristã, o Evento central da História é a encarnação da Palavra, Jesus Cristo, que nos abre o caminho da salvação. Não assim para a nova ordem, cujo direito não é mais para a libertação do Homem da escravidão do pecado, mas da «velha ordem» de governo social com a conquista da independência e autonomia da humanidade projetada num futuro, do qual Cristo seria um ponto Ômega ideal!

E o pensamento dos povos ficou contaminado por falsas noções de verdade e de liberdade, com as idéias utópicas que vão daquelas de filósofos como Hegel até as do jesuíta Teilhard de Chardin, «guru» das teses que influenciaram os «teólogos» do Vaticano 2.

Como se viu, ali prevaleceu sorrateiramente uma nova noção de verdade como quimera a ser vista segundo os tempos; algo a ser procurado pelo povo de Deus da igreja em caminho que, como o Magistério da Igreja advertiu desde sempre contra a falsa liberdade (v. Enc. «Libertas» do Papa Leão XIII) oposta à ação verdadeiramente livre que consiste na faculdade de se mover na verdade e no bem. E como aplicar essa definição à vida humana sem definir a verdade, imutável na sua relação com a razão de ser do Homem, cuja felicidade só pode estar no bem para o qual foi criado; ao seu fim último segundo os desígnios divinos?

Ora, como se pode constatar historicamente, toda revolução social, nascida da rebelião pessoal, vai no sentido da usurpação prometeica do poder de Deus. Isto nos tempos modernos se faz por «via religiosa». Assim foi com a revolução protestante e seguintes, para chegar à revolução final: no seio da Igreja de Deus.

Identifiquemos o processo. Trata-se de separar, no dualismo natural da Igreja, o aspecto espiritual do terreno, como entidades opostas. Por exemplo, «Igreja: carisma e poder» do livro de Leonardo Boff lembra Lutero, dividindo na Igreja sua existência espiritual da secular, para separar dois aspectos da mesma realidade eclesial, e assim acusar a segunda, institucional, enquanto Católica, que se perderia no seu aspecto terreno, legal de detentora de uma estrutura humana de apóstolos, sacerdotes, ordem sacramental.

Assim querem, como se o poder não fosse parte da mesma Igreja do Verbo de Deus encarnado neste mundo, Jesus Cristo, que «recebeu todo poder no Céu e na Terra» e instituiu Sua Igreja fundada sobre São Pedro e os Apóstolos, com poder de Ordem e de Jurisdição, com os Sacramentos e as chaves do Reino.

O «poder» do Vaticano dois não cancelou diretamente isto. Não, mas usou-o para outro fim, que foi o da «naturalização» da Igreja nos seus ritos e sacramentos, da sua missão e espírito. De fato, a mentalidade conciliar é cada vez mais naturalista e adaptada às verdades mutáveis do mundo. Assim, fez passar o direito à liberdade sobre a prioridade do acato à verdade («Dignitatis humanae», DH); a preferir a unidade humana sobre a unicidade da Doutrina divina («Unitatis redintegratio»); uma paz religiosa sobre a única ordem na verdade divina, com a sua abominável operação ecumenista que nivela as religiões ao sabor dos homens.

Estão aí os termos das perversas «liberdade, fraternidade e igualdade» revolucionárias sem a Paternidade e a Palavra de Deus Criador da ordem natural e suas desigualdades. E da realidade dualista do natural e do sobrenatural ligados em Deus, passaram a um falso dualismo em que o natural prevalece no mundo inventando o carisma na religião.

Isto aconteceu com o abatimento virtual do «katéchon», o Papa com todo o seu séquito fiel, como está nos fatos e na visão da terceira parte do Segredo de Fátima. Aquela visão revela uma situação sem saída para a Igreja militante, que de alto a baixo não ouviu nem parece querer entender a urgência da Profecia de Fátima, isto é, que a vida da Igreja depende da Intervenção divina no mundo. Esta ocorre por meio de homens da Igreja inspirados segundo a sua Lei e a santa Tradição. Na «vacância» dessa Fé todo mal se torna possível e atual, avançando sem freios.

A Teologia da libertação na «sociológica» «cultura» conciliar

Já muitos estudos e a realidade, mostraram como o Vaticano 2 quis transformar a missão da Igreja, de seu sacerdócio e de sua liturgia no sentido «sociológico». Quando se observa isto à luz do que se disse sobre o dualismo, então se pode compreender que o objetivo era de pôr a missão da Igreja sob uma nova direção pastoral humana, que arquivaria as verdades da religião que precede o Vaticano 2 e seus sinais divinos, como a Profecia de perigos de Fátima, a favor de teologias, sociológicas e libertárias, que agradassem o mundo moderno e sua ONU.

Eram as aberturas da Igreja a todos os erros e desvios diabólicos que a Mensagem profética arquivada previra. De alguns destes vamos falar agora, porque estão cada vez mais em ato sem que a multidão perceba, porque acobertados pelaestranha hierarquia de intenções não católicas com os nomes de promotores que sucederam ao sinistro João 23.

As notícias filtram aos poucos, como esta na «Fratres in Unum» do dia 4.4.2013: «As forças ocultas na Igreja e uma hierarquia que se deixa instrumentalizar (ou é conivente?): em preparação para Conferência de Puebla, Dom Paulo Evaristo Arns apresentou como seu texto de autoria da ONU. O Estado de São Paulo – Documentos diplomáticos mantidos em arquivos de embaixadas na Santa Sé revelam que a Organização das Nações Unidas (ONU) contou com os esforços do cardeal dom Paulo Evaristo Arns na tentativa de influenciar o papa Paulo VI e a Cúria no Vaticano para que a Igreja fizesse críticas aos regimes militares sul-americanos nos anos 1970. Documentos obtidos pelo Estado em Roma reforçam as indicações de que Arns atuou em cooperação com ativistas de direitos humanos, exilados e com a ONU para levar à cúpula do Vaticano alertas sobre os regimes militares no Cone Sul. Já se sabia que o cardeal havia atuado para buscar financiamento externo a fim de coletar de informações sobre a tortura no Brasil. Os novos documentos mantidos em Roma apontam, agora, que Arns também aceitou uma proposta da ONU e de órgãos de direitos humanos para levar aos demais cardeais e ao próprio papa uma posição crítica em relação às ditaduras sul-americanas. Um dos principais focos da ofensiva nos bastidores era a Conferência Episcopal Latino-Americana (Celam) que o papa Paulo VI tinha convocado para outubro de 1978, auge da repressão em diversos países da região.

“Adiamento. O evento, que estabeleceria uma linha para a Igreja na região e contaria com a presença do papa e do alto clero, acabaria ocorrendo apenas em 1979. Paulo VI morreu em 1978 e seu sucessor, João Paulo I, ficou apenas 33 dias no cargo, falecendo e abrindo um novo período de transição na Igreja. No dia 15 de outubro daquele mesmo ano, Karol Wojtyla foi eleito e o evento de Puebla (México) foi confirmado para o ano seguinte. Um dos documentos mantidos em sigilo revela uma reunião entre uma missão da ONU e Arns, dia 6 de janeiro 1978, em São Paulo. Do encontro participou o bispo uruguaio Marcelo Mendiharat, exilado no Brasil por causa da perseguição em seu país. O objetivo da reunião era propor que nos encontros preparatórios para Puebla os dois religiosos levassem uma proposta de texto que, no fundo, seria redigido pela ONU. “Sondei o terreno com d. Paulo (a delegação brasileira terá entre 40 e 53 bispos entre os 350 em Puebla) e Mendiharat e os dois estão dispostos a apresentar como seus um texto que nós lhes ofereceremos”, escreveu no dia 17 de janeiro de 1978 um dos representantes da ONU ao resumir a reunião. Arns, num primeiro estágio, levaria o texto redigido pela ONU à CNBB em abril daquele ano para sua aprovação, como se fosse de sua autoria. “O clero liberal contatado se responsabilizará em mobilizar as conferências episcopais nacionais onde os textos adotados pelas assembléias irão em discussão em Puebla depois das reuniões de trabalho”, indicou a ONU. Segundo o documento, a missão sugeria que outros funcionários das Nações Unidas buscassem contatos com cardeais que seguiam a mesma tendência de Arns pela América Latina para que adotassem uma posição semelhante, criando uma rede do alto clero capaz de forçar a aprovação de um texto de crítica à situação latino-americana. Essa lista incluía Ricardo Durán Flores de Callao, bispo auxiliar de Lima, o cardeal de Quito, Paulo Munoz, e o arcebispo de La Paz, Manrique.

‘Marxização’. A contra-ofensiva à missão de Arns foi encabeçada pelo secretário-geral da Celam, Alfonso López Trujillo, bispo auxiliar de Bogotá e conhecido por seu conservadorismo. Sua meta era a de usar o evento para combater o que chamava de “marxização da Igreja” e, principalmente, os defensores da Teologia da Libertação. Em Roma, fontes confirmam que Trujillo impediria a ida a Puebla de bispos ligados a essa tendência e ainda enviaria a cada participante livros como Cristianismo e Marxismo, de G. Cottier e estudos sobre segurança nacional. O próprio João Paulo II – conhecido por sua posição anticomunista – colocaria seu peso na defesa da visão de Trujillo. Choque. O texto final seria uma demonstração desse choque entre diferentes alas dentro da Igreja latino-americana e da ação de Arns, que acabou conseguindo incluir referências de peso político. De um lado, a declaração de Puebla admitiu o fato de que os latino-americanos “viviam uma situação de permanente violação da dignidade da pessoa”… pedia, ao final, que a “Igreja, por um autêntico compromisso evangélico, deve fazer ouvir sua voz, denunciando e condenando estas situações, ainda mais quando os governantes e responsáveis se professam cristãos”. Mas o texto também trouxe fortes críticas contra os dissidentes, principalmente aqueles que haviam recorrido às armas. A declaração final de Puebla condenaria as “angústias pela violência da guerrilha, do terrorismo e dos seqüestros  realizados por extremismos de distintos signos que igualmente comprometem a convivência social”. O texto final ainda critica os movimentos de esquerda na região. “As ideologias marxistas se difundiram no mundo dos trabalhadores, estudantes, professores e em outros ambientes com a promessa de uma maior justiça social. Na prática, suas estratégias sacrificaram muitos valores cristãos e humanos.” Se a ação em Puebla foi a mais emblemática em termos externos, a relação entre Arns e a ONU perdurou por vários anos.»

Puebla escondia uma bomba a tempo de pavio religioso

Sobre a notícia acima há que observar a obra de um cardeal que se alinha a uma política da ONU, mas em vista de sua própria política, que não é a mesma pois segue a linha revolucionário da «teologia da libertação». De fato, quando, em vez de Paulo 6 (para reforçar Medellín), foi a Puebla João Paulo 2, que foi alertado dessa nova «teologia», foi o mesmo Arns a mobilizar a sua equipe de «teólogos», Leonardo Boff e companhia, para uma imediata contra-exegese! (Sì sì no no, nº da foto acima). E aqui revemos o artigo de Julio Fleichman: «Puebla esconde uma fraude» em Permanência nºs 126-127, onde explica que “para compreender o que significa PUEBLA é preciso antes desvencilharmo-nos da logorréia infindável [na linha sociológica do Vaticano 2] com a qual seus realizadores prepararam e atuaram esta reunião de bispos. Com efeito, esta logorréia apareceu em “documentos-base” ou “documentos-preparatórios” destinados, em geral a impressionar os tolos e ajeitar o terreno para as manobras do momento decisivo”.

Assim é possível entender o que a “inteligentzia progressista” mirava com a realização de uma reunião como PUEBLA, segundo certos pontos fundamentais.

“Desde Medellín, na Colômbia, em 1968, os bispos de esquerda do episcopado latino-americano, reunidos sob a invocação de Camilo Torres, ex-padre, subversivo (dito “guerrilheiro”), que morreu de armas na mão em combate com defensores da ordem pública, tentam organizar movimentos de subversão no continente contra os governos (em geral controlados ou exercidos por militares) que se defendem como podem contra a ameaça comunista. Batidos na pretensão de combater os exércitos latino-americanos pelo terrorismo, os comunistas e seus aliados eclesiásticos moveram-se para a insidia pseudo-religiosa.

“Em 1968, em Medellin, os bispos latino-americanos de esquerda conseguiram apenas os primórdios do que queriam. Os “documentos preparatórios” daquela reunião, como agora, eram terríveis, como mostramos em artigo anterior que faz um balanço da obra nefasta de Hélder Câmara. Cito, deste artigo anterior, o seguinte trecho da recomendação do “expert” Joseph Comblin que, naquele tempo, vivia em Recife, Brasil, com Helder Câmara e foi, mais tarde, expulso do país.

O padre Joseph Comblin pela boca de Hélder Câmara e da C.N.B.B., diz aos bispos reunidos em Medellin em 1968: “Ninguém pode acreditar que as reformas fundamentais que o desenvolvimento exige poderão ser promovidas por uma evolução política normal dentro dos princípios que regem a sociedade ocidental. Esses princípios se aplicam somente em situações de calma e sem problemas. As reformas não se farão pela persuasão nem pelas discussões platônicas em assembléias legislativas, nem por via das eleições segundo os moldes do sistema ocidental moderno. Bastaria a Igreja armar um grupo (ficaria muito mais barato do que os gastos com obras assistenciais) e tudo ficaria resolvido … ” (documento-base para Medellin – Padre Joseph Comblin –apresentado à C.N.B.B. por Dom Helder Câmara- publicado em todos os jornais brasileiros e na lntegra no “O Estado de São Paulo” dos dias 14, 15 e 16 de junho de 1968).

“Mas a presença de Paulo VI em Medellin (que dali sairia comprometido) e também a denúncia pública feita naquela mesma cidade de que muitos elementos do episcopado pretendiam arregimentar politicamente os bispos… puderam, com o pretexto do “interesse pelos pobres” e a pretensão de dar relevo a questões “sociais”, colocar em marcha o grande elemento de coação que organizaram e com o qual esperavam impor aos bispos do continente uma posição uniforme contra os governos militares anti-comunistas… O grande elemento de coação acima referido é aquilo que os próprios bispos chamam “espírito de Medellin”, isto é, um ambiente-coator mantido em ebulição, agitado de tempos em tempos com incidentes entre bispos e governantes, como aconteceu no Brasil, no Chile, no Equador, na Bolívia e não aconteceu na Venezuela do P.D.C., no Panamá de Torrijos, na Argentina de um Peron esquerdista … Esse ambiente com que procuraram coagir os bispos entorpecidos ou menos inteligentes, funcionou, mas funcionou pouco para o gosto dos agitadores. Um grande impulso, entretanto, foi dado ao trabalho de “teólogos” esquerdistas como Gutierrez, do Peru; Boff, do Brasil; Segundo Galileia, do Chile e outros que começaram a elaborar o que chamavam “teologia da libertação”, baseando-se sobretudo em Karl Rahner. Esta “teologia” começou utilizando um vocabulário que hoje, por ora pelo menos, foi deixado de lado por razões “táticas”. “Opção pela luta”, “conscientização dos marginalizados”, “redenção do povo de Deus”, etc., foram exemplos utilizados até recentemente. Seus autores e seus promotores fizeram o possível para ir “além” do que ficara dito explicitamente em Medellin (pois, na verdade, pouco importa o que fica dito claramente e sim a “versão” que essa organização «bispos-intelectuais-imprensa” consegue inculcar como sendo o que Medellin quis dizer).»

O artigo é todo interessante, mas aqui foi citado para concluir que o que se iniciara ali, hoje está realizado não pelas armas, mas uma completa revolução «cultural» que o Vaticano de Paulo 6º, depois de João Paulo 2º (que começou relutante) e depois com Bento 16 (que parecia contrário), hoje está em ato porque era intrinsecamente na linha do direito à liberdade de consciência e de religião da DH do Vaticano 2.

Mas qual o resultado clamoroso que a todos atinge com a geração rebelde, de ricos e pobres, do fenômeno Lula no Brasil, que nem por isto são leitores de Marx ou Hegel, Gramsci ou Marcuse?

O primeiro sinal da deformação «cultural» socialistoide tem a ver com os direitos, desde os materiais aos emocionais, das novidades à felicidade geral, sem a contra-partida de deveres para com os seus ou de gratidão para com a comunidade real. A cristianização das Américas teria sido um abuso! Podem amar a idéia abstrata de humanidade, mas não o próximo nem da parentela da qual herdaram a vida e suas facilidades. Por isto também não planejam outro futuro que vai além da necessidade imediata. Usam aquilo que lhes chega ao alcance para desprezar tudo em drguida. Em uma palavra, se sentem naturalmente credores de direitos, mas sem deveres nem responsabilidades. Tudo buna atitude de aparente indiferença não é isenta, porém, dainveja crônica que vai alimentar toda rebelião em nome de uma justiça social dos direitos sem deveres.

A «teologia da libertação» foi e é uma das madrastas da nova igreja que, conciliar e protestantizante, usa mas despreza o que resta do poder da instituição milenar que está sendo demolida porque alheia a esse novo carisma. Trata-se da mesma concepção protestante anti-católica da igreja que descarta a autoridade divina, para que prevaleça o carisma entregue aos interpretes da Bíblia. No fim de contas, para eles, é a igreja que existe para servir o bem e a justiça terrena num mundo de princípio monístico. Pois a salvação e o paraíso futuro é coisa para este mundo de gente adulta e evoluída. E a Ordem Cristã, se quiser sobreviver na NWO, Nova Ordem mundial, deve pôr-se ao serviço da «cultura» que nega castigos divinos e profecias de desgraças! Foi a missão dos «papas conciliares», na qual agora está engajado Bergoglio.

“Fatos espantosos e horríveis ocorrem na terra: profetas profetizam mentiras, os sacerdotes os aplaudem e meu povo amou estas coisas. Que castigo não virá depois de tudo isto?” (cf. Jr. 5, 30-31)

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