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A SÉ CONCILIAR ENTREGA OS CATÓLICOS AOS PODERES MUNDIAIS

++ PAPA: OGGI SUO ARTICOLO SUL FINANCIAL TIMES ++

Arai Daniele

Que no mundo haja organizações religiosas e civis, com planos para transformar ou liquidar o Cristianismo, entra na ordem do perene conluio metafísico da luta que as forças do mal movem contra o bem. É uma constante da História terrena.

Que, porém, no reduto posto por Deus – a santa Igreja Católica – para proclamar o bem da Verdade e acusar o mal desse conluio se encontrem «autoridades» aliadas ao processo de demolição do Cristianismo, é a espantosa realidade que vivemos.

Aqui vamos sintetizar essa luta no campo da pedagogia em que os espíritos são preparados para ter uma visão de como deve ser o governo neste mundo para atingir o fim de uma ordem e progresso na vida terrena, em vista de um bem superior.

Para essa síntese, relativa a um movimento afirmado no mundo moderno, vamos nos concentrar na pessoa de um famoso pedagogo religioso, dos mais celebrados hoje pela sua obra, que é promovida nada menos que pela UNESCO e portanto pela ONU.

Trata-se da herança dos Rosa-Cruzes de Andreae, que em 1632 com uma carta ao bispo dos Irmãos Morávios – gruppo religioso aparecido na Boêmia pela fusão de doutrinas hussitas com as luteranas – Jan Amos Kominsky (em latim, Comenius), designando-o como seu sucessor ideal e é a este que devemos a primeira apresentação de um Governo Mundial, destinado a suplantar todos os poderes e estados, espalhando-se pelo mundo.

“Comenius”: ideólogo do Governo Mundialista

A obra do filósofo Comenius é essencial para compreender as raízes da idéia moderna de uma Nova Ordem Mundial. Deste ponto de vista, não parece ser por acaso que a UNESCO – o “braço cultural” da ONU – se tenha aplicado diretamente à tradução e publicação de sua obra reconhecendo-lhe o papel de “precursor ideal” :
«Comenius deve ser considerado como um importante precursor das tentativas atuais de colaboração internacional. […] E para isto a UNESCO e o Bureau lnternacional de Educação deve a ele o respeito e reconhecimento que merece um grande ancestral espiritual. Um dos primeiros propagadores das idéias a que se inspirou a UNESCO desde a sua fundação» (Páginas escolhidas pela UNESCO, Florença, 1960). “

Aqui não nos vai interessar a vida de Comenius, que foi uma grande aventura, mas a sua obra para o “renovamento global do mondo”, projeto em que estavam empenhados os ramos mais fanáticos do Protestantismo que odiava a Igreja de Roma.

“A obra política mais significativa de Comenius é certamente a Panorthosia (traduzível omo “Direito Universal”); nela o autor elabora a sua visão futurista para uma «autoridade mundial» cuja função seria a de reformar a educação , transformar e unificar as religiões e vigilar sobre a paz global prevenindo os conflitos. Para esse fim, Comenius aspira à creação de três “comitês universais”, aos quais submeter respectivamente a cultura, a religião e a política… Tal projeto de renovamento e reunificação universal não poderá, porém, realizar-se, segundo Comenius, prescindindo da eliminação dos dois grandes poderes que a esta reforma estariam naturalmente opostos, ou seja a Igreja de Roma e os Habsburgos. E é neste ponto que o pensamento de Comenius manifesta todo o ardor de sua visão apocalíptica-profética.

“Na Panorthosia – do grego pan=tudo, universal, e orthós=reto, justo – Comenius expõe fielmente o pensamento rosacruciano evocando conceitos e idéias da ‘República’ de Pla­tão, do socialismo utopista da ‘Civitas solis’ de Campanella (1568-1639), inspirando-se nas ‘Colônias de Jerusalém’ de J. Arndt (1555-1621), na ‘República Cosmopolita’ de J. V. Andreae, além disso na incompleta ‘New Atlantis’ de Francis Bacon (1561-1626), obras que idealizavam Estados fundados no comunismo mais intransigente, mas nem por isto fechado às religiões ou heresias, que, ao contrário, seriam reunidas na síntese superior de uma visão panteísta da natureza.

“Isto revelava uma concepção gnóstica do homem. Um rápido exame de alguns estratos permitirá ao leitor colher em toda a sua concretude a articulação do plano de subversão da ordem católica, que deveria ser substituída por outra, com cujo esquema padrão seria possível partir para a conquista do mundo. Eis a lúcida exposição dessas idéias sinárquicas:

1. Um conselho cultural internacional, que fixe a doutrina dos novos dogmas no âmbito da CULTURA;

2. Uma igreja universal que, englobando a de Pedro, transmita fielmente a doutrina elaborada no âmbito da RELIGIÃO;

3. Um tribunal da paz que imponha o respeito da doutri­na transmitida no âmbito da POLÍTICA (ib.)”

“Esta pedagogia anti-cristã adquiriu com as revoluções modernas o poder para mudar o modelo universal nas consciências, mas lhe faltava ainda o conteúdo que representasse um sincretismo doutrinal global. (Epiphanius, Massoneria e sette segrete: la faccia occulta della storia, Ed. Controcorrente).

A Teosofia tentou elaborá-lo, mas em vão. Um seu grande herdeiro dará outro passo em frente. Rudolf Steiner foi esse «grande mestre» que entendendo ser impossível destruir o Cristianismo, a Igreja e o Papado, por esta razão planejou transformá-los.

Não é isto que tenta fazer a igreja conciliar com seus «falsos mestres», de João 23 até Bento 16 e que está agora na continuação do plano conciliar de Bergoglio? Note-se o itinerário que seguem e a simpatia pelos poderes e pedagogias da ONU, da UNESCO e de seus mentores, como aliados aos planos descritos.

JP2 Unesco

Não foi portanto por acaso que a UNESCO celebrou em grande evidência a «sabedoria» de Karol Wojtyla, João Paulo 2º. Foto do  Diretor da Unesco Koïchiro Matsuura, cumprimentando João Paulo 2.

Para a mutação de nossa santa Religião e o abatimento da «pedagogia» do bem dos povos e da salvação das almas, que provindo de Deus foi transmitida por Nossa Senhora em Fátima, vale tudo. Vale até mesmo a promoção de falsos Cristos e falsos pastores, que ensinam o culto do homem e de suas religiões, como aconteceu em Assis com o beneplácito da ONU e associados.

No prefácio dos últimos trabalhos de Comenius, Lux em tenebris, pode-se ler aquelas normas pelas quais, segundo o «mestre» da Boêmia, serão as principais que levarão ao estabelecimento de um novo mundo: “O Papa é o Anticristo e a grande Prostituta da Babilónia. A Besta, que carrega a prostituta, é o Império Romano, particularmente a Casa de Áustria. Deus não vai tolerar mais este estado de coisas: de fato,  finalmente, vai destruir o mundo dos ímpios em um dilúvio de sangue…

Agora, finalmente, o trabalho para a «renovação global do mundo» estaria em vigor após a destruição da Cristandade e do Papado, fracamente defendidos pela Casa da Áustria, e tudo substituído por um aparato ecumenista visando uma união religiosa global.

Das “estruturas irredutíveis”, ou sejam o Cristianismo católico e ortodoxo ou o Islamismo, no que concerne o projecto da NWO, o primeiro já estaria tão homologado que teria “papas” que operam para “converter” os últimos resistentes à nova ordem!

Esta é a revolução na realidade apocalíptica tão difícil de ver para a maioria, por ser incrível. No entanto, a visão simbólica do Segredo de Fátima desvela o seu ato original: a hecatombe do Papa, juntamente com todo o seu séquito fiel, ruína da Cristandade que já seria mais clara em 1960, quando reinava no Vaticano o modernista, filo-maçom e globalista João 23, que havia escancarado as janelas e portas da Igreja para que nela entrassem todas as idéias demolidoras dos “novos teólogos” de sua auto-destruição.

Foi assim inaugurada uma sucessão dos amigos da UNESCO e da ONU, que teriam injetado naquela sede o plano ecumenista da religião mais universal. Bergoglio, nesse sentido, é apenas um continuador do plano de Comenius. Sim, porque não pode ignorar que esses braços do poder mundial, ligado às lojas e sinagogas do mundo, são os reais promotores de tudo o que pode abater a Cristandade, das idéias darwinistas e malthusianas, ao aborto e engenharia genética a todo vapor. Tudo isto é patrocinado, direta ou indiretamente pela United Nations Educational, Scientific and Cultural Organisation (UNESCO), cujo primeiro diretor foi Julian Huxley, o promotor das idéias de Comenius, e que a Royal Society já tinha concretizado no âmbito britannico, isto é a idéia que um selecionado grupo de iluminados detentores da nova verdade, possam e devam guiar a humanidade para fins ignorados pelos povos conforme Huxley, no seu programa para a Comissão preparatória da UNESCO (J.S. Huxley, Unesco its purpose and its philosophy, 1946. testo em ingles, formato pdf no sito official da UNESCO), afirma explicitamente;

«O progresso não é automático ou inevitável, mas depende da escolha humana e dum esforço de vontade. Tomando as técnicas de persuasão e de informação e verdadeira propaganda que aprendemos a aplicar como nação em guerra, e deliberadamente juntando as tarefas internacionais de paz, se necessário usando e, como Lênin tinha previsto, para manipular a resistência de milhões para uma alteração desejável.»

Este seria um objetivo programático das Nações Unidas, hoje secundado pelo Vaticano apóstata para o mundo da Nova desordem mundial: seja do liberal capitalismo, seja do pérfido ecumenismo, seja do letal social-comunismo.

A continuidade do silêncio sobre a resistência ao comunismo de João 23 a Bento 16 se reconhece no testemunho de Armando Valadares que exprime com força o seu estupor de católico cubano ex-prisioneiro político (22 anos nos cárceres castristas) pela política de simpatia do Vaticano para com o regime cubano. Confessa a sua dor espiritual, que supera torturas físicas nos cárceres de Fidel Castro («Midia sem Máscara», 14.1.2010.).  Valadares escreveu sobre essa entrega na colaboração eclesiástica com o comunismo cubano na “ostpolitik” vaticana: Bento XVI, CELAM e “favela” cubana (30.03.2007) CELAM em Cuba: “diálogo cordial” entre lobos e pastores (27.07.2007)

Que dizer desta ideologia mundialista que tem o apoio hipócrita dos «papas conciliares» que, usam a linguagem enganadora da apostasia do Reino de Cristo mas, se apresentam como Vigários de Cristo?

Pode ser lícito aceitá-los como pastores e apóstolos da Igreja Católica? Certamente não, pois seria cumplicidade passiva com os que corrompem a Palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo para todos os homens. Mas um povo adormecido na Fé e inebriado pela paz ecumenista os exalta e defende como se fossem santos pastores!

É a tragédia atual para a conciência dos católicos. Uma «igreja» que mira sobreviver sem a verdadeira Cruz de Jesus Cristo, que é a da conversão própria e do próximo.

Como poderia Bergoglio estar e representar a Igreja de Nosso Senhor se está aberto a todo compromisso com as potentes lojas e sinagogas do mundo, de modo a silenciar sobre a necessidade geral de conversão ao Reino de Jesus Cristo?

Isto configura justamente a «outra» de que fala o Livro do Apocalipse sobre a GRANDE MERETRIZ (Ap 17, 1-2): «E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo dizendo: “Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande meretriz, que está sentada sobre muitas aguas, com a qual fornicaram os reis da terra e que embriagou os habitantes da terra com o vinho da sua prostituição”.»

4 responses to “A SÉ CONCILIAR ENTREGA OS CATÓLICOS AOS PODERES MUNDIAIS

  1. jose diedrich Maio 2, 2013 às 3:11 am

    O TEXTO ESTA TODO TRUNCADO E CONFUSO….FAVOR RENVIAR

    Date: Wed, 1 May 2013 08:51:53 +0000 To: josediedrich@hotmail.com

  2. Wendell Knight Maio 15, 2013 às 11:43 am

    Também não se sustenta a afirmativa de que nome próprio não pode ser traduzido. Geralmente nome próprio não se traduz; às vezes, sim. Foi o que aconteceu com Simão, a quem Jesus disse: “O seu nome é Simão… de agora em diante o seu nome será Cefas (que quer dizer Pedro)” (João 1.42). Cefas é palavra aramaica que quer dizer “pedra”. Pedro é em grego Petros, que quer dizer “pedra”. E esse nome, resultado de tradução e não de transliteração, foi o que se tornou mais comum, e baseado nele foi que Jesus construiu o trocadilho registrado em Mateus 16.18.

  3. Anton Hale Maio 16, 2013 às 3:25 pm

    “Adiamento. O evento, que estabeleceria uma linha para a Igreja na região e contaria com a presença do papa e do alto clero, acabaria ocorrendo apenas em 1979. Paulo VI morreu em 1978 e seu sucessor, João Paulo I, ficou apenas 33 dias no cargo, falecendo e abrindo um novo período de transição na Igreja. No dia 15 de outubro daquele mesmo ano, Karol Wojtyla foi eleito e o evento de Puebla (México) foi confirmado para o ano seguinte. Um dos documentos mantidos em sigilo revela uma reunião entre uma missão da ONU e Arns, dia 6 de janeiro 1978, em São Paulo. Do encontro participou o bispo uruguaio Marcelo Mendiharat, exilado no Brasil por causa da perseguição em seu país. O objetivo da reunião era propor que nos encontros preparatórios para Puebla os dois religiosos levassem uma proposta de texto que, no fundo, seria redigido pela ONU. “Sondei o terreno com d. Paulo (a delegação brasileira terá entre 40 e 53 bispos entre os 350 em Puebla) e Mendiharat e os dois estão dispostos a apresentar como seus um texto que nós lhes ofereceremos”, escreveu no dia 17 de janeiro de 1978 um dos representantes da ONU ao resumir a reunião. Arns, num primeiro estágio, levaria o texto redigido pela ONU à CNBB em abril daquele ano para sua aprovação, como se fosse de sua autoria. “O clero liberal contatado se responsabilizará em mobilizar as conferências episcopais nacionais onde os textos adotados pelas assembléias irão em discussão em Puebla depois das reuniões de trabalho”, indicou a ONU. Segundo o documento, a missão sugeria que outros funcionários das Nações Unidas buscassem contatos com cardeais que seguiam a mesma tendência de Arns pela América Latina para que adotassem uma posição semelhante, criando uma rede do alto clero capaz de forçar a aprovação de um texto de crítica à situação latino-americana. Essa lista incluía Ricardo Durán Flores de Callao, bispo auxiliar de Lima, o cardeal de Quito, Paulo Munoz, e o arcebispo de La Paz, Manrique.

  4. Robbie Walters Maio 21, 2013 às 4:25 pm

    No seio do povo hebreu, a palavra correlata designava diversos fenômenos que eram confundidos na mentalidade da época. O seu significado literal é voltar à vida, assim o ato de devolver uma pessoa considerada morta era chamada ressurreição; Existe a conotação escatológica adotada pela igreja católica para esse termo que é a ressurreição dos mortos no dia do juízo final.

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