Pro Roma Mariana

Sedevacantismo Portugal.

Monthly Archives: Julho 2013

BERGOGLIO? EXECUTIVO PONTIFICAL TAMBÉM DO LOBBY GAY

bERG, EXECUTIVO

BERGOGLIO NÃO POSSUI QUALQUER CONCEITO DA FUNÇÃO PAPAL:

ACABA DE «LIBERTAR» ANÀRQUICAMENTE TODAS AS PULSÕES SEXUAIS!

Alberto Carlos Rosa Ferreira das Neves Cabral

Escutemos atentamente o Papa Leão XIII, na sua encíclica “Satis Cognitum”, de 29 de Junho de 1896:

«33- Cristo Senhor mantém a Sua promessa depois da Sua Ressurreição, quando tendo perguntado a Pedro, por três vezes, se o amava, diz com um tom de quem ordena: Apascenta os Meus cordeiros, apascenta as Minhas ovelhas”(Jo 21, 16-17). Nosso Senhor Jesus Cristo quis assim confiadas a Ele, como Pastor, todas as ovelhas que teriam entrado no Seu redil. “O Senhor não duvida – diz Santo Ambrósio – porque o interroga, não para saber, mas para nos ensinar a nós, que estando próxima Sua Ascensão aos Céus, no-lo deixava (a Pedro) como Vigário do Seu Amor. E por isso, como é o único entre todos a dar testemunho, é anteposto a todos, para que chegado à perfeição plena, conduzisse também todos os que atingiram a perfeição plena”. OFÍCIO E DEVER DO PASTOR É AQUELE DE CONDUZIR O REBANHO, E DE PROCURAR O SEU BEM ESTAR COM A SALUBRIDADE DAS PASTAGENS E DEFENDENDO-O DA VIOLÊNCIA: com poucas palavras, REGENDO-O E GOVERNANDO-O. Sendo portanto Pedro o Pastor preposto a todo o rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo, ele recebeu o poder de governar todos os homens, para cuja salvação Nosso Senhor havia providenciado com o Seu Sangue: “Porquê, diz São João Crisóstomo, derramou Nosso Senhor o Seu Sangue? Para redimir aquelas ovelhas que confiou a Pedro e seus sucessores”.

A Cátedra de São Pedro é um orgão constitucional de Direito Divino Sobrenatural; na exacta medida em que a Santa Madre Igreja constitui uma Pessoa Moral de Direito Divino Sobrenatural. É um orgão supremo e como tal todas as suas prerrogativas funcionais foram imediata, directa e històricamente instituídas pelo próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Todo o Direito Constitucional da Santa Madre Igreja é de Direito Divino Sobrenatural.

Ao Vigário de Cristo compete conservar, defender e propagar o Sagrado Depósito da Fé na integridade objectiva da sua riqueza infinita, explicitando e clarificando-lhe o sentido. Não goza dum poder arbitrário, pois encontra-se necessàriamente vinculado às balizas objectivas da Verdade Revelada. Contudo o seu poder é supremo, pois dispõe directa e globalmente de todos os mecanismos operativos (legislativos, governativos e judiciais) que o Direito Divino e o Direito Canónico colocam ao serviço da Glória de Deus e da salvação das almas. Deve possuir igualmente soberania internacional em território próprio, a partir da qual exerce, indirectamente, o poder temporal sobre o conjunto dos Estados. E Bergoglio?

Bergoglio, como um qualquer, expõe as suas OPINIÕES HUMANAS, que confronta democràticamente, subjectivamente, com as opiniões dos outros. Que conceito possui ele da função papal? Não sabe que deveria comportar-se, exprimir-se, como o Vigário de Cristo, e não como um qualquer. Não sabe que existe uma VERDADE OBJECTIVA, ETERNA E IMUTÁVEL, INFINITAMENTE ACIMA DAS SUBJECTIVIDADES, QUE SÃO CRIATURAS? É claro que não sabe.

Ontem, Bergoglio abriu mais o coração, e explicitando a “Gaudium et Spes” LIBERTOU OFICIALMENTE, ANÀRQUICAMENTE, TODAS AS PULSÕES SEXUAIS. Na medida em que coonestou a sodomia – coonestou tudo!

Afinal o chefe do lobby gay é ele próprio, o Bergoglio. E nós que ainda o não havíamos vislumbrado.

Como referi, trata-se duma verdadeira explicitação do mistério da iniquidade jacente na “Gaudium et Spes”.

É diabólico, mas real; assim como um verdadeiro papa possui como missão sagrada a explicitação do Depósito da Revelação; por força das potências do Inferno, o papa do diabo, o papa da morte de Deus, o anti-Cristo, também explicita o depósito de veneno satânico condensado nos textos do maldito concílio de Roncalli e Montini.

Assistimos a momentos únicos na História da Humanidade. A Revelação das potências do mal em todo o seu máximo vigor. Depois da libertação das pulsões sodomitas; punidas de morte na Sagrada Escritura, e que constituíam matéria imediatamente sujeita à jurisdição da Santa Inquisição; e se a sodomia fosse qualificada era também justamente punida com a pena de morte; depois da oficialização daquilo que o Catecismo antigo denominava: PECADO QUE BRADA AOS CÉUS; que mais esperar?

Confesso que as hostes realmente católicas têm que tomar, o mais brevemente possível, uma atitude vigorosíssima; É NECESSÁRIO SEPARAR AS ÁGUAS, ANTES DE SERMOS ENGOLIDOS POR ELAS!!!

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Lisboa, 30 de Julho de 2013

A QUESTÃO DO ABORTO – A MAIOR HIPOCRISIA HUMANA

Feto rosado

Alberto Carlos Rosa Ferreira das Neves Cabral

Escutemos o Santo Padre Pio XII, na sua encíclica “Fulgens Corona”, de 8 de Setembro de 1953:

«23- Isso nos ensina e exorta a Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, Nossa Senhora, nossa dulcíssima Mãe, que nos ama com verdadeiro amor, sem dúvida mais do que todas as mães terrenas. Como sabeis, veneráveis irmãos, os homens de hoje têm grande necessidade dessas exortações e convites para que voltem para Nosso Senhor Jesus Cristo, e se conformem diligente e eficazmente com o Seu Magistério, quando tantos tentam desarraigar da sua alma a Fé Cristã, ora astuciosamente e com insídias ocultas, ora com uma propaganda e exaltação clara e obstinada dos seus erros, propalados com tanta ostentação como se constituíssem glória do progresso e do esplendor deste século. Mas rejeitada a nossa Santa Religião e negadas as determinações Divinas que sancionam o Bem e o mal, é sumamente evidente que para quase nada servem as Leis, e como que fica reduzida ao mínimo a autoridade pública; por via de consequência, os homens, perdidas a esperança e a certeza dos Bens Eternos, com essas enganadoras doutrinas, procuram imoderadamente, por sua própria natureza, os bens terrenos, cobiçam àvidamente os do próximo, e quando a ocasião e a possibilidade se lhes proporcionar, apoderar-se-ão deles, mesmo pela força. Daqui nascem os ódios, as invejas, as rivalidades, bem como as discórdias entre os cidadãos; daqui nasce a perturbação da vida pública e privada, e gradualmente se arruínam os fundamentos do Estado, que difìcilmente poderão ser mantidos e reforçados pela autoridade das leis civis e dos governantes; daqui deriva finalmente a depravação dos costumes, pelos espectácuos licenciosos, pelos livros, jornais, e crimes sem conta.

24- Reconhecemos que nesse campo a autoridade não pode fazer muito; na verdade, a sanação de todos esses males só pode encontrar-se numa fonte mais elevada; é necessário recorrer a uma força mais forte que a humana, para que esclareça os ânimos com a Luz Celeste, os penetre e renove com a Graça Divina, e os nobilite com o Seu auxílio.»

Uma das mais tristes e graves consequências do pecado original consiste na hipocrisia. Nosso Senhor Jesus Cristo insistiu particularmente no carácter hediondo deste pecado, julgando-o, inclusivamente, pior que os pecados da carne (Mt 21,31).

A Hipocrisia constitui como que um cimento agregador, uma cumplicidade na mediocridade, em todas as sociedades e em todas as épocas.

A doutrina Católica, como doutrina de Verdade, é essencialmente, constitucionalmente, anti-hipócrita; o que infelizmente não impediu que, ao longo dos séculos, muito clero e muitos fiéis sucumbissem a este pecado.

A hipocrisia, como mentira em acto, atenta directamente contra a racionalidade da humana natureza, violando assim torpemente a Santidade da Lei Eterna.

A questão do aborto constitui um dos temas mais hipócritas e repulsivos do pecado da humanidade. Atravessa todas as classes sociais; mas na civilização ocidental propende a ser mais ignóbil, mais insolente, e sobretudo mais TOTALMENTE IMPUNE nas classes chamadas superiores.

Produzem-se por vezes asserções, no mínimo ingénuas, tais como: Os regimes laicos do século XIX e princípios do século XX não legalizaram o aborto, por isso não eram tão depravados como os actuais. Pura Falácia. Tais regimes laicos e utilitaristas não iriam legalizar o aborto numa época em que o próprio parto comportava um risco. Não foi a intensificação da malícia humana que provocou a legalização do aborto, mas sim o progresso médico-cirúrgico, a par da complexificação técnica das funções do Estado.

Um agnóstico ou um ateu, um protestante, um modernista, ou simplesmente um indivíduo filosófica e religiosamente indiferente (1), só pode ser a favor da legalização do aborto, mesmo SINCERAMENTE e sem nenhuma hipocrisia. Efectivamente, UMA VEZ DESTRUÍDO O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA FÉ CATÓLICA, OS DIREITOS E O BEM ESTAR DOS SERES HUMANOS CONCRETAMENTE EXISTENTES SURGIRÃO MAIS IMPORTANTES DO QUE AQUILO QUE NÃO PODERÁ DEIXAR DE SER CONSIDERADO UM DIREITO HIPOTÉTICO DE SERES HUMANOS EM PROJECTO.

Mas a grande maioria dos indivíduos não são verdadeiramente, nem católicos, nem modernistas, nem indiferentes, nem ateus, nem agnósticos – NÃO SÃO NADA. Esses, na questão do aborto, como em muitas outras, regem-se por automatismos psíquicos determinados pela representação momentaneamente mais forte; o que não constitui, de maneira nenhuma, esses indivíduos como inimputáveis – qualifica-os sim como imprevisíveis e criminosos de delito comum.

Uma vez destruído o princípio fundamental da Fé Católica, qualquer outra argumentação que se pretenda utilizar para combater o aborto (legal ou clandestino) derreterá no embate com a vida, tal como um monte de gelo aos raios ardentes do Sol.

Devemos ser frontalmente contra o aborto, seja legal, seja clandestino. CONSTITUI UMA MONSTRUOSA HIPOCRISIA PRETENDER APENAS QUE O ABORTO NÃO POSSUA COBERTURA LEGAL, E NÃO VER PROBLEMA ALGUM NO ABORTO CLANDESTINO.

Em Portugal, há cinquenta anos, havia o dobro dos abortos que há hoje; eram todos clandestinos e hoje são quase todos legais. Todavia não foi a legalização que diminuiu o número dos abortos, mas sim a muito maior sofisticação e disseminação dos meios contraceptivos (também pecaminosos, convém não esquecer).

Não olvidemos que as campanhas de legalização do aborto dos últimos 60 anos se destinaram, fundamentalmente, a introduzir esse tipo de “operações” no Serviço Nacional de Saúde, pago integralmente pelo Estado.

Os Estados laicos, tendencialmente, nunca acalentaram qualquer verdadeira medida para combater o aborto clandestino. É fácil compreender porquê: As classes dirigentes, os legisladores, os magistrados, nunca nutriram o menor respeito por qualquer disposição ilegalizando o aborto, PORQUE VIVERAM SEMPRE, NESTE ASPECTO, EM TOTAL IMPUNIDADE; JÁ QUE O PODER ECONÓMICO E A POSIÇÃO SOCIAL CONSTITUÍAM, PARA ELES, A LEI.

Em França, por exemplo, a lei repressiva do aborto e da contracepção de 1920 foi concebida ÙNICAMENTE POR MOTIVOS DEMOGRÁFICOS, visto que a nação francesa perdera na Primeira Guerra Mundial 1300000 (um milhão e trezentos mil) homens, dez por cento da sua população masculina válida (2). Que eficácia pode possuir uma disposição assim? Perante os problemas que a vida coloca aos casais, quem irá pensar em termos demográficos?

Em 1942, o regime do Marechal Pétain agravou extraordinàriamente as penas para os que se dedicassem à actividade abortista, incluindo a pena de morte, a qual foi concretizada duas vezes; todavia era em nome da vitalidade demográfica da raça, e de modo algum em Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo ofendido, que essas graves penas eram aplicadas. Ora numa nação quase completamente descristianizada (declarada País de Missão em 1945), com uma classe política ateia, pese embora certas aparências cristãs do Regime de Vichy, é evidente que tais legislações não possuem, à Luz da Sacrossanta Fé Católica, nem causa exemplar, nem causa eficiente, nem causa final. Evitar o depauperamento demográfico é um óptimo objectivo, MAS NUM ENQUADRAMENTO FORMALMENTE CATÓLICO, sem este, tudo é vazio, tudo é inútil, TUDO É HIPÓCRITA.

Anàlogamente, a falsa Igreja Conciliar, a ex-Igreja Católica, aparentando combater o aborto, na realidade, premeditadamente, incentiva-o extraordinàriamente, como? Tendo subliminalmente operado a transição da Doutrina Católica de um registo real e objectivo para um registo poético ornamental, a ex-Igreja Católica provocou deliberadamente um vazio tremendo, descomunal, entre um alto ideal MATERIALMENTE PROPOSTO, e a sonegação efectiva, PREMEDITADA, dos meios SOBRENATURAIS necessários ao cumprimento desse ideal; procurar-se-á ulteriormente preencher esse vazio na precipitação, cada vez mais desordenada, sobre as realidades materiais:  droga, luxo, sexo e aborto, pois que a procriação surgirá, evidentemente, como uma maldição.

Em síntese: Sòmente o amor Sobrenatural a Deus sobre todas as coisas e amor ao próximo por amor de Deus; sòmente uma união perfeitamente acrisolada, profunda, habitual, com Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Santíssima Mãe; sòmente uma elevada docilidade aos Dons do Espírito Santo, eles próprios nobilitadores das virtudes Cardeais e das virtudes Teologais; sòmente tudo isso nos poderá facultar plena serenidade, varonil fortaleza, coragem determinada, perante as amargas vicissitudes da vida que a Providência colocar no nosso caminho – tudo o mais é engano vil e hedionda hipocrisia.

NOTAS: 1- Indiferença aqui significa que o indivíduo recusa colocar perante si mesmo a problemática das realidades religiosas e filosóficas.

2- A hecatombe sofrida pela França na Primeira Guerra Mundial só pode ser interpretada como o justo castigo pelos crimes contra Deus cometidos por esta nação nos três séculos precedentes.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Lisboa, 28 de Julho de 2013

A APOTEOSE APÓSTATA DE BERGOGLIO: A ANTE-CÂMARA DO INFERNO

Bergoglio ramadan

Bergoglio quer mostrar que comemora o ramadão?

Ramadan...

Alberto Carlos Rosa Ferreira das Neves Cabral

ESCUTEMOS SÃO PAULO NA SUA EPÍSTOLA AOS FILIPENSES:

«Alegrai-vos sempre no Senhor, digo-o mais outra vez: alegrai-vos. Que a vossa afabilidade seja conhecida de todos os homens. O Senhor está próximo. Não vos deixeis dominar por inquietações, mas em qualquer conjuntura, recorrei à oração e à súplica, unidas à acção de Graças, para apresentar os vossos pedidos a Deus. Então A PAZ DE DEUS QUE ULTRAPASSA TODA A INTELIGÊNCIA tomará à Sua guarda os vossos corações e os vossos pensamentos em Jesus Cristo». (Filip 4,4-8)

Ao elevar o homem à Ordem Sobrenatural Deus Nosso Senhor não pretendeu destruir as nossas perfeições naturais, mas sim superá-las infinitamente pela participação acidental, mas real, na Inteligência e na Caridade Divina.

Adão e Eva foram criados e constituídos na plena posse de dons naturais e sobrenaturais.

Como dons naturais possuíam a ciência infusa, quer dizer: conheciam, sem os ter aprendido, todos aqueles princípios que lhes eram necessários como chefes do género humano, pois que tais princípios lhes foram directa e eficientemente comunicados por Deus.

A Revelação iniciava-se aí. A ciência infusa pode incorporar princípios naturais e sobrenaturais; no caso dos princípios sobrenaturais difere dos Dons do Espírito Santo na exacta medida em que estes últimos possuem o objectivo de santificar aqueles que os recebem pelo acrisolar das virtudes da Fé, da Esperança, e da Caridade, ao passo que  a ciência infusa constitui um carisma, que é um dom temporário concedido em ordem à consecução da Revelação e à edificação da Santa Madre Igreja.

Em Adão e Eva, antes do pecado, era perfeito o equilíbrio entre a ordem natural e a Ordem Sobrenatural, entre a natureza e a Graça, entre as virtudes Teologais e os Dons do Espírito Santo; pois que o princípio Sobrenatural da Fé de Adão e Eva é formalmente o mesmo que o nosso.

À semelhança de Adão e Eva, antes do pecado, procuremos que as nossas legítimas alegrias naturais sejam perfeitamente sobrenaturalizadas.

O monstruoso Jansenismo é que procurava enxertar directa e forçadamente a Ordem Sobrenatural, sem aquele equilíbrio analógico com a ordem natural, que é constitutivo da Teologia Católica. Na realidade o Jansenismo, como todas as heresias, não possuía qualquer conceito da Ordem Sobrenatural, do seu carácter essencialmente gratuito, bem como da sua infinita beleza. Daí igualmente a sua tendência para o dualismo.

A Teologia Católica ensina-nos que toda a nossa vida deve ser orientada, consumida, para o anúncio formal da Glória extrínseca de Deus, bem como para a salvação das almas. As almas menos adiantadas tenderão ainda a distinguir entre o fim principal, que consiste na proclamação Sobrenatural, especulativa e operativa, da Glória de Deus Uno e Trino, e fins secundários, naturais, que obrigatòriamente não podem contradizer o primeiro; porém as almas mais adiantadas, perfeitamente sublimadas e unificadas, contemplarão sòmente um único fim, SOBRENATURAL, um único fluxo espiritual, especulativo e operativo, uma única beatitude, a da Lei Eterna; a virtude Sobrenatural da Prudência inflamar-se-á tanto da Caridade Divina, que a própria distinção quotidiana entre meios e fins é grandemente atenuada: as realidades naturais, sem deixarem de o ser, permanecerão perfeitìssimamente enquadradas, ilustradas, elevadas, conformadas pela Ordem Sobrenatural.

O caminho místico constitui assim, formalmente, uma UNIFICAÇÃO PLENAMENTE SOBRENATURAL DE TODO O NOSSO SER, ILUSTRADA E OPERADA POR DEUS NOSSO SENHOR, SIMULTANEAMENTE CONSIDERADO CAUSA EFICIENTE, CAUSA FORMAL, CAUSA MERITÓRIA E CAUSA FINAL.

Tudo o que  somos na ordem natural e na Ordem Sobrenatural tudo devemos a Deus criador e santificador, Ele livremente nos criou e livremente nos elevou à Ordem Sobrenatural (causa eficiente); é pela Graça Santificante que nos tornamos acidentalmente Aquilo que Deus É essencialmente (causa formal); Tendo Adão e Eva perdido os Dons sobrenaturais que GRATUITAMENTE haviam recebido; tais Dons nos foram readquiridos, também gratuitamente, por Nosso Senhor Jesus Cristo, no Seu Sacrifício Redentor (causa meritória); Deus Uno e Trino constitui o nosso único fim Sobrenatural, gratuito da parte de Deus, estritamente obrigatório da parte do homem. Não somos moralmente livres de dizer não a Deus Nosso Senhor (causa final).

MAS NÃO É ISTO QUE OUVIMOS A BERGOGLIO.

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Assistimos sim a uma destruição total não apenas dos valores e dos princípios sobrenaturais, mas também à obliteração de todo e qualquer conceito de religião natural. Os jovens são miseràvelmente enganados por Bergoglio, o qual lhes acalenta uma torpe concepção de religião fundamentada NUM SENTIMENTALISMO COMPLETAMENTE CEGO, NUM SUBJECTIVISMO IRREALIZANTE E VAZIO, que ulteriormente os jovens se sentirão tentados a preencher com a droga.

Efectivamente, quando o nosso ÚNICO FIM, TEOLÓGICO E METAFÍSICO, QUE É DEUS UNO E TRINO  é eliminado, PREMEDITADAMENTE, do conjunto da sociedade, pela falsa autoridade que o deveria representar, então aquela chancela da contingência, constitutiva da condição de criatura, a qual grita por Deus mesmo quando O nega, essa mesma finitude, precipitar-se-á sobre os bens terrenos com aquela mesma intensidade que deveria consagrar a Deus Nosso Senhor, caso estivesse animada de rectidão. E aí temos o tremendamente funesto espectáculo que os “papas” da morte de Deus são especialistas em facultar quando convocam as grandes massas humanas.

TRATA-SE DUM ESPECTÁCULO ÚNICO NA HISTÓRIA UNIVERSAL.

Na realidade as massas foram sempre, tendencialmente, mimético-nominalistas, isto é: por automatismo psíquico mimetizam a representação momentaneamente mais forte, qualquer que ela seja.

Só que os “papas” da morte de Deus, por uma sinergia negativa verdadeiramente diabólica, conseguem atribuir uma expressão negativamente infinita aos valores do anti-Cristo, ao mistério da iniquidade. E não admira, pois o SUPREMO MAL CONSEGUIU SENTAR-SE NO LUGAR DE DEUS, PROCLAMANDO-SE DEUS. (II Tess 2, 2-12).

Mas não desesperemos; todas estas ruínas constituem um castigo colectivo extraordinário, pré-escatológico, a toda a Humanidade.

As duas guerras mundiais do século vinte também foram castigos, todavia nessa época ainda a Santa Madre Igreja existia como realidade social e cultural. Agora não. Estamos entregues às forças do mundo sem a tutela da nossa Mãe Igreja, sem o Santo Sacrifício da Missa, sem os Sacramentos, sem o Sagrado Magistério. Pior. Possuímos tudo isso EM NEGATIVO!!!

Por isso repito: uma vez restaurada a Santa Madre Igreja na pessoa dum verdadeiro Sucessor de Pedro, deveriam ser definidos como Dogmas de Maria Medianeira e Maria Corredentora.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Lisboa, 24 de Julho de 2013

O PLANO MUNDIALISTA PARA ENTERRAR O CATOLICISMO DO BRASIL

ultima missa

Arai Daniele

O plano mundialista para abortar o Catolicismo no Brasil é uma velha realidade. Ele se realiza ao moldar a mentalidade de um moderno «homem novo» brasileiro. É o caso de uma multidão de jovens que aspiram realizar-se neste «novo mundo», alijando as defesas oferecidas pelos princípios da civilização católica que atuaram na formação do Brasil, mas hoje parecem superados.

Para sugerir o novo modelo não precisou muito. Bastou a constante e penetrante comunicação com o atual mundo externo e por aqui, com os moldes de vida fácil que uma TV Globo, entre outras, e agora a internet, impingem a mãos cheias e em todas as horas do dia.

E para abater as defesas religiosas bastou o tóxico destilado pelo espírito do Vaticano conciliar.

Não será nem preciso chegar ao fim dessa atual nova «Woodstock religiosa» carioca para conhecer os anseios da juventude crescida e educada no meio dos «dejetos» civis e religiosos do Vaticano 2º e das televisões, etc. Basta consultar as estatísticas publicadas, senão vejamos:

Há cada vez menos fiéis indo à missa e mantendo convivência com a nova igreja conciliar.

Folha de São Paulo – Em sua primeira viagem internacional como pontífice, o papa Francisco encontrará um Brasil em que a presença católica continua em declínio, com fiéis relativamente distantes da Igreja nas missas, no dízimo e na convicção sobre assuntos polêmicos, como casamento gay e adoção por casais do mesmo sexo”.

Sem falar da questão do aborto, que abordaremos depois.

“As conclusões vêm de pesquisa do Datafolha realizada nos dias 6 e 7 de junho, com 3.758 entrevistados em 180 municípios do país. A margem de erro dos resultados é de dois pontos percentuais. Segundo o levantamento, 57% dos brasileiros com mais de 16 anos se declaram católicos, patamar mais baixo da história do país. Em 2007, pesquisa semelhante feita pelo Datafolha apontou 64%. Em 1994, eles eram 75%.

“O segundo maior bloco religioso do Brasil é o de evangélicos pentecostais (membros de igrejas como a Assembléia de Deus), com 19%. Em seguida estão os evangélicos não pentecostais (de igrejas protestantes com séculos de existência, como os metodistas e os batistas), com 9%.

O engajamento religioso de evangélicos, tanto pentecostais como neo-pentecostais, é superior ao de católicos quando se observam índices como a frequência nos cultos ou as contribuições financeiras. A maioria dos evangélicos (63% dos pentecostais e 51% dos não pentecostais) diz frequentar cultos mais de uma vez por semana, contra 17% dos católicos. Dos membros da Igreja Católica, 28% afirmam participar de cerimônias uma vez por semana, enquanto 21% o fazem uma vez por mês. O mínimo exigido pela igreja é o comparecimento à missa de domingo.

Os números são parecidos quando se trata de contribuir financeiramente. Dos católicos, 34% afirmam fazer isso sempre, contra cerca de 50% dos evangélicos. Quase um terço dos católicos diz não dar dinheiro algum para a Igreja, contra pouco mais de 10% dos evangélicos. A própria comparação entre valores médios de contribuições mensais deixa clara a diferença entre os grupos cristãos. O valor se aproxima dos R$ 70 por mês para os evangélicos pentecostais, vai para quase R$ 86 no caso dos não pentecostais, mas é de apenas R$ 23 entre católicos. Embora o valor absoluto de contribuição dos pentecostais seja menor do que o dos não pentecostais, eles provavelmente destinam uma parte maior de sua renda familiar, já que são mais numerosos entre as famílias que ganham até dois salários mínimos. A pesquisa também confirma a idéia de que, entre as igrejas cristãs, os católicos tendem a ser mais liberais em matéria de costumes, mesmo quando isso contraria a orientação da hierarquia católica. Só uma minoria deles se diz contra a legalização da união entre pessoas do mesmo sexo (36%) e contra a adoção de crianças por casais homossexuais (42%), índices inferiores ao que pensa a média da população e muito abaixo do registrado entre evangélicos (em torno de 65% e 70%, respectivamente). Apenas espíritas e umbandistas são mais liberais a respeito desses temas.

“Mas membros de todas as igrejas cristãs pensam de forma muito parecida sobre o aborto: entre 65% a 70% dizem que a mulher que praticar aborto deve ser processada e presa.

“Apesar da polêmica despertada por iniciativas ligadas a grupos religiosos, como o projeto da «cura gay» e o que aumenta garantias para fetos, a maioria dos brasileiros, em especial os católicos, afirma não votar em candidatos indicados pelas igrejas. Somente 8% dos ouvidos pelo Datafolha declararam já ter escolhido candidatos apoiados por suas igrejas, índice que cai para 5% entre católicos e sobe para 18% entre evangélicos pentecostais. Do mesmo modo, apenas 11% dos católicos afirmam que a opinião dos líderes religiosos é importante na hora de escolher em quem votar (21% dos evangélicos pentecostais têm essa opinião). Os dados são mais ambíguos, porém, quando o Datafolha pergunta sobre o apoio à idéia de que líderes religiosos se candidatem a cargos políticos. Um quarto dos católicos concorda com a idéia, número que sobe para cerca de 40% entre evangélicos e é relativamente forte mesmo entre espíritas (26%).”

Sem tecer aqui considerações sobre a decadência do Catolicismo no Brasil, há que dizer ser pelo menos curioso que a dimensão das seitas aumentou sistematicamente e, seguida às quatro visitas de João Paulo 2º. A estas vem agora certamente o ônus religioso garantido pelas novas viagens do novo «papa conciliar». A regra foi essa: depois de cada uma delas as seitas proliferam de modo vistoso.

É claro que nessas ocasiões tudo é propagado com furor, e como não encontra grandes defesas na igreja conciliar, que ao contrário, oferece suas versões sediciosas como aconteceu na Jornada da Juventude de Madrid, onde o «matador» foi o neo-catecumenal Kiko, que do palco dispunha da presença de cardeais e bispos. Até o rotundo dom Rifan deu o ar de sua desgraça na ocasião.

Duas questões devem ser levantadas aqui com força, porque são parte do plano mundialista para abortar o Catolicismo no Brasil, plano que devemos acusar e do qual devemos nos defender:

1- a de um «catecismo civil» distribuído em 2 milhões de cópias pelos jovens participantes.

2- a questão da lei abortista que pode ser aprovada em seguida e à sombra da grande reunião.

Jornada Mundial da Juventude e a mídia abortista entra em ação:

Manual de Bioética será distribuído na Jornada Mundial da Juventude

“A iniciativa é da Comissão para a Vida e Família da CNBB e pretende, como diz o documento, “corrigir um ensino, por vezes, desvirtuado nos manuais escolares” acerca de temas como aborto, eutanásia e métodos contraceptivos.

“Para os “especialistas” ouvidos pela mídia, o manual seria um “desserviço” aos jovens, pois “não lhes dá o direito a uma informação técnica sem valores religiosos”.

“Para afastar qualquer dúvida a respeito do manual, há de se ter em conta que a idealizadora do documento é nada menos que a fundação francesa Jérôme Lejeune. Uma das mais importantes em pesquisas relacionadas à trissomia 21 (Síndrome de Down) no mundo e a maior provedora de fundos para estudos sobre o assunto na França. O nome da fundação é uma homenagem ao descobridor da base genética da Síndrome de Down e a quem o Beato João Paulo II se referia como um médico que “utilizou a ciência somente para o bem do homem”. Por sua defesa da vida, no entanto, o doutor Jérôme Lejeune – que pode ser beatificado em breve – foi hostilizado pelo patrulhamento da cultura da morte, fato que mostra claramente quais são os valores que regem esse movimento. O chilique da mídia em relação ao Manual deve-se a um motivo bem específico. Ela reza por outra cartilha, mais precisamente, a da Unicef e do Ministério da Saúde. Trata-se do famoso “Caderno das coisas importantes” preparado em 2007 e distribuído pelo Governo Federal a alunos de 13 a 19 anos de idade. Nessa agenda, o adolescente encontra dicas de manuais de sexo, aprende a usar a camisinha e a como se masturbar. No capítulo dedicado ao preservativo, o leitor encontra o material sob o título de “o pirata de barba negra e de um olho só encontra o capuz emborrachado”.

Caderno Unicef

Capítulo do “Caderno das coisas importantes”, patrocinado pela Unicef e pela Unesco, em que se ensina a usar a camisinha. Quando a imprensa e seus pseudos especialistas dizem que a Igreja presta um “desserviço” ao jovem por lhe ensinar “valores religiosos” na verdade, estão combatendo aquilo que há muito tempo perderam, ou seja, as virtudes. Todo o código de ética procede de uma única fonte: a lei natural. É contra essa lei que a mídia liberal luta e, por conseguinte, contra o próprio ser humano. O ódio desses jornais aos valores indica uma coisa: são pessoas sem valores e imorais. E, além disso, querem que todos sejam assim. Não é à toa que a corrupção caminha a passos largos no Brasil. Bento XVI já advertia na Encíclica Deus Caritas Est que “um governo sem princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores”. [Sim, mas a quem serve a «sé» que libera dos princípios cristãos?]

“Quem presta um desserviço aos jovens não é a Igreja que os ensina a viver a sexualidade de forma sadia, mas a imprensa que instrumentaliza seus corpos para campanhas publicitárias. Quem desrespeita a juventude não é a Igreja que os educa para a honestidade e os compromissos duradouros, mas a mídia que os estimula à traição e aos relacionamentos descartáveis. Quem aliena os jovens não é a Igreja que os incentiva a buscar a verdade, mas os jornais que os fazem acreditar que o fim último de suas vidas está num quarto de motel. O “Manual de Bioética para Jovens” pergunta aos leitores “que futuro nos promete uma sociedade em que o modelo feminino pretende construir a sua identidade matando o próprio filho e em que a morte programada dos mais velhos e dos mais vulneráveis é apresentada como o cúmulo da compaixão?”. No que depender da mídia abortista, não será um futuro promissor.

“É justamente contra essa lógica perversa que se levanta a Jornada Mundial da Juventude.

Conclui que “Para horror da mídia politicamente correta, mais de um milhão de jovens se encontrarão com o senhor vestido de branco para falarem de família, matrimônio e castidade. Francisco vem como o grande guardião da vida e da fé para anunciar a “boa nova aos humildes, curar os corações doloridos, anunciar aos cativos a redenção, e aos prisioneiros a liberdade”. Enfim, para “proclamar um ano de graças da parte do Senhor” (Cf. Isaías 61, 1-2).

“E por isso as hostes do inferno tremem, porque mais uma vez terão de lembrar que esta terra é Terra de Santa Cruz.”

E aqui passamos à questão 2- da lei abortista que pode ser aprovada em seguida e à sombra da grande reunião. Aqui são os católicos, entregues a estas mãos, que voltam a tremer, enquanto ainda esperam que Bergoglio se decida a dizer algo contra o novo infame projeto de lei. Será?

Resumo sobre o projeto de Lei, PLC nº3, de 2013, aprovado em regime de urgência no Congresso Nacional e que aguarda sanção da Presidente da República

A Comissão de Bioética e Defesa da Vida da Arquidiocese de Campinas se manifesta.

“O referido projeto, à primeira vista, trata do atendimento às vítimas de violência sexual, contudo obriga qualquer hospital, inclusive os confessionais, a “oferecer atendimento emergencial e integral decorrentes da violência sexual e o encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social”, que tem por objetivo, segundo a mesma lei, “a profilaxia da gravidez” e o “fornecimento de informações às vítimas sobre os direitos legais”, que em outras palavras, quer dizer o aborto.

“Ora, a presente lei é uma tentativa de ampliar as brechas existentes na legislação atual em vigor a qual considera o aborto um crime, mas que em casos de estupro não é punido. É importante salientar que embora não seja punido, não deixa de ser crime e, portanto, não deve ser incentivado pelo estado. Com a legislação aprovada, qualquer mulher que chegue a um hospital integrante da rede do SUS, poderá alegar, sem a necessidade de denunciar o agressor, ter sofrido uma violência sexual, ficando o estabelecimento obrigado a realizar o aborto mesmo diante de uma gravidez já avançada. A nova lei afrouxa o critério para que o Estado permita que a vítima aborte sem ser criminalizada. Pois, por redefinir ‘violência sexual’ como ‘relações sexuais não consentidas’, as evidências exigidas para que a vítima prove que de fato ocorreu a violência sexual serão ínfimas. Tal critério relaxado aumentará os casos que se qualificam para a ajuda do Estado. Este aumento de encargos afetará vários seguimentos da população:

– as próprias mulheres, que ao cometerem o aborto sofrerão física e psicologicamente,

– os nascituros, pessoas inocentes que pagarão com suas vidas por decisões errôneas e apressadas

– os profissionais da área da saúde que se oponham em suas consciências a cometer abortos serão penalizados por ‘desobedecerem’ uma lei federal,

– os hospitais — especialmente os confessionais, que naturalmente se opõem ao aborto por questões de princípios – serão responsabilizados por não obedecerem a lei, além de se sobrecarregarem com mais um serviço a prover.

“O aborto, em qualquer caso, é uma violência contra a mulher. Nesta situação, em que se encontra fragilizada, em vez de amenizar, agravará ainda mais este estado. Além de não apagar a dor da agressão sofrida, ocasionará mais sofrimento decorrente da pressão para que se submeta ao procedimento, causando-lhe um sentimento de culpa se assim não proceder.

“Considerando que a maioria da população brasileira é contrária ao aborto e não quer financiá-lo com seus impostos que deveriam ser utilizados para a promoção da saúde e não para a morte de inocentes e considerando ainda a inviolabilidade da vida humana desde a concepção até a morte natural e a objeção de consciência como valores inalienáveis, solicitamos que a Presidente Dilma Rousseff cumpra o seu compromisso assumido em campanha de não trabalhar para a descriminalização do aborto no país e apresente o veto total a este projeto.

O Brasil tem, neste momento, uma oportunidade ímpar de mostrar ao mundo uma visão diferente de tudo o que temos visto acontecer em outros países. Podemos ser um país independente, soberano, que decide baseado em suas próprias convicções e de acordo com a vontade do seu povo, que acolhe os seus filhos ao invés de eliminá-los e que não é movido por imposições de organismos internacionais. Cabe à Sra. Presidente da República tomar esta decisão corajosa.

Comissão de Bioética e Defesa da Vida – Arquidiocese de Campinas”

Lembra-se: “Não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não há nada de oculto que não venha a ser conhecido. Pelo contrário, tudo o que vocês tiverem feito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que vocês tiverem pronunciado em segredo, nos quartos, será proclamado sobre os telhados.” (Lucas 12, 2-3)

A nossa questão final: Na Igreja Católica um problema de moral, de justiça e de consciência de tão enorme dimensão, envolvente sem dúvida o plano mundialista da ONU, através da UNICEF e da UNESCO para abortar o catolicismo e a Lei natural e divina no Brasil, deve ser enfrentado por qual autoridade universal diante da autoridade brasileira, senão o Pontífice Romano?

Se Bergoglio continuar aos beijos e abraços com Dilma e não der sinal de querer impedir esse ato de lei injusta que ofende a Deus, ao futuro dos povos e de sua juventude, teremos mais uma prova, caso fosse ainda necessária, que de autoridade católica e apostólica ele só representa um simulacro, para perdição de muitas almas.

VERDADE RELIGIOSA E CIENTÍFICA DE FÁTIMA

2-SOL EM FATIMA

VERDADE RELIGIOSA E VERDADE CIENTÍFICA

Alberto Carlos Rosa Ferreira das Neves Cabral

Escutemos O Papa Leão XIII na sua encíclica “Providentissimus Deus”, de 18 de Novembro de 1893:

«Assim é que os autores sagrados, sem dedicar-se a investigações profundas da natureza, descrevem algumas vezes os objectos, e falam deles por uma espécie de metáfora, e como o exigia a linguagem vulgar daquela época, e assim se procede também hoje, mesmo entre os homens mais sábios. Mas como na linguagem vulgar se designam primeiro e pela palavra própria os objectos que caem debaixo dos sentidos, de maneira semelhante o escritor sagrado (e o doutor angélico no-lo adverte) seguiu aquelas coisas que aparecem sensivelmente, quer dizer, aquelas que o próprio Deus, falando aos homens, indicou, seguindo o costume dos homens, para ser entendido por eles.»

Escutemos o Papa Bento XV, na sua encíclica “Spiritus Paraclitus”, de 15 de Setembro de 1920:

«A aparência exterior das coisas, sàbiamente declarou o Papa Leão XIII, na sequência de Santo Agostinho e de Santo Tomás de Aquino, deve tomar-se em consideração, mas este princípio não pode conduzir à mais leve suspeita de erro contra as Sagradas Letras. Efectivamente a sã filosofia tem por certo que na percepção imediata das realidades que constituem o seu próprio objecto de conhecimento os sentidos não se equivocam.»

Escutemos agora o Papa Pio XII, na sua encíclica “Divino afflante Spiritu”, de 20 de Setembro de 1943:

«Leão XIII, com graves palavras, declarou que não há absolutamente nenhum erro quando o hagiógrafo, falando de coisas físicas, se cingiu (na linguagem) às aparências sensíveis, como diz o doutor angélico, expressando-se ou com determinada forma metafórica, ou como era costume naqueles tempos na linguagem comum, e ainda hoje se utiliza em muitas realidades da vida quotidiana, mesmo entre pessoas de cultura. Acrescentando que eles, os escritores Sagrados, ou para melhor dizer – são palavras de Santo Agostinho – o Espírito de Deus que por eles falava, não quis ensinar aos homens estas coisas, ou seja: a constituição íntima das coisas visíveis – que de nada serviria para a sua salvação.»

A Revelação é uma intervenção positiva, essencial, de Deus na História humana, ilustrando-a sobrenaturalmente com o Lume da Sua Verdade Providencial.

Tal Revelação está consignada na Sagrada Escritura e na Sagrada Tradição.

Não é indiferente que uma verdade se integre na Sagrada Escritura ou na Sagrada Tradição; efectivamente, a Escritura consubstancia uma transmissão através das gerações num registo substancialmente imutável, fixista; a Tradição, consubstanciando uma transmissão formalmente oral, e permanecendo sempre objectivamente imutável, proporciona mais fàcilmente a explicitação intelectual de toda a infinita riqueza do conteúdo da Revelação. Por isso se pode dizer que na Substância da Revelação a Sagrada Escritura constitui a Matéria, e a Sagrada Tradição constitui a forma.

Nunca olvidemos que é pela Tradição que nós conhecemos quais os Livros que compõem a Sagrada Escritura.

A Revelação foi PEDAGÒGICAMENTE progressiva, desde Adão e Eva até à morte do último apóstolo, MAS SEMPRE SEGUNDO O MESMO E ÚNICO PRINCÍPIO, QUE É CONSTITUTIVO DA FÉ TEOLOGAL, SOBRENATURAL, VERDADEIRA PARTICIPAÇÃO NA INTELIGÊNCIA DIVINA.

Neste quadro conceptual discernimos que a VERDADE RELIGIOSA NÃO NEGA A VERDADE CIENTÍFICA – SUPERA-A SIM, INFINITAMENTE.

E em que consiste a verdade científica?

A verdade científica consiste na progressiva iluminação e unificação da opacidade diversificante da realidade fenomenológica. Ora a iluminação e a unificação integram a compreensão. Quem compreende irradia luz intelectual, desbravando a opacidade do real, mas do real em sentido exclusivamente fenomenológico; por sua vez uma tal unificação é constitutiva do progresso técnico. Porque se tal unificação compreensiva se processar em sentido ontológico, ou metafísico já não é ciência – é filosofia.

Por isso mesmo a ciência é constitutivamente evolutiva:

Em meados do século XIX, em Inglaterra, antes das decobertas de Lister e Pasteur, conspícuos cirurgiões, obedecendo às noções científicas da época, não duvidavam assistir às parturientes nos intervalos das autópsias, sem sequer lavarem as mãos!!!

NENHUMA INTELIGÊNCIA FINITA (ANJO OU HOMEM), NEM INDIVIDUAL, NEM COLECTIVAMENTE, PODERÁ ALGUM DIA ESGOTAR O CONHECIMENTO CIENTÍFICO, QUER DIZER: DESCOBRIR TUDO. E mesmo que o fizesse o resultado seria contingente, finito, insubsistente, precário – teria de se recomeçar tudo outra vez. E isto porque a Criação sem Deus – não é nada.

O objectivo da Revelação, formalmente, é a VERDADE RELIGIOSA, não a verdade científica; todavia TUDO O QUE DEUS REVELOU É INFALÌVELMENTE E DIVINAMENTE VERDADEIRO, NA EXACTA MEDIDA EM QUE A REVELAÇÃO ENCARNOU NUMA HISTÓRIA VERDADEIRA, TAL COMO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO É VERDADEIRAMENTE DEUS E VERDADEIRAMENTE HOMEM. Tudo, inclusivamente, os chamados “obiter dicta”, ou ditos acidentais, como a capa que São Paulo deixou em Trôade, em casa de Carpo ( 2ª Tim 4, 13).

Negar a existência histórica de Adão e Eva é herético; aliás a Comissão Bíblica, em carta ao Cardeal Suhard, em 1948, declarava que os onze primeiros capítulos do Génesis pertencem ao género histórico, em sentido verdadeiro.

É igualmente, profundamente, contra a Santa Fé dizer que o mundo foi criado há quatro ou cinco biliões de anos, e depois fazer evoluir espécies sobre espécies (incluindo muitos dinossauros) até chegar ao homem, cujo corpo seria proveniente da evolução qualificada dum tipo de primata. E isto PORQUE A SAGRADA ESCRITURA NOS FACULTA UMA UNIDADE PLENA, FÍSICA E MORAL, ENTRE A CRIAÇÃO DO MUNDO E A CRIAÇÃO DO HOMEM. Ora os dados Bíblicos colocam Adão e Eva, aproximadamente, a sete milénios antes de nós; logo não se pode fazer recuar dessa maneira a Criação do mundo físico, bem como dos Anjos. Portanto o criacionismo anti-evolucionista é parte integrante da sacrossanta Fé Católica.

Também é profundamente contra a Santa Fé professar que o corpo do homem evoluiu desde uma outra espécie; a Sagrada Escritura integrou fundamentalmente no seu Magistério QUE O CORPO DO HOMEM FOI CRIADO, DO PÓ DA TERRA, EXPRESSAMENTE, PARA CONSTITUIR O CORPO DO HOMEM, ANIMAL RACIONAL.

Uma prova de que a Verdade, objectivamente, permanece imutável e idêntica a si mesma, podendo contudo ser explicitada por uma intensificação da luz intelectual sobre ela projectada é a interpretação da passagem Bíblica em que Deus ordena que o Sol e a Lua se detenham até que Israel triunfe sobre os seus inimigos (Jos 10, 12).

No tempo de Galileu os teólogos julgaram bem interpretar essa passagem Bíblica como ensinando especulativamente e sob autoridade Divina o movimento do Sol e a imobilidade da Terra no centro do Universo, precisamente em homenagem à ciência da época; tratou-se dum erro do Santo Ofício, O QUAL NÃO COMPROMETEU A AUTORIDADE DA IGREJA, NEM DO PAPA REINANTE; além disso Galileu teria de ser condenado de qualquer forma, pois desprezava a autoridade da Santa Madre Igreja em si mesma. O erro do Santo ofício (Tribunal em si mesmo não infalível) foi não ter compreendido em profundidade o conceito de inerrância: ausência absoluta de erro formal no Magistério das Sagradas Escrituras. É por demais evidente que possuindo a Escritura dois autores: Deus, como causa principal, e o hagiógrafo como causa instrumental, a mesma Escritura depende imediatamente toda de Deus e toda do homem; neste enquadramento, a causa instrumental é assumida como um todo na consignação, INFALÍVEL, da Verdade Revelada. Ainda hoje os cientistas referindo-se aos movimentos celestes, falam do movimento do Sol e da Lua, POIS OS SENTIDOS NÃO SE ENGANAM NAQUILO QUE CONSTITUI O SEU OBJECTO PRÓPRIO, e a causa instrumental (o hagiógrafo) é assumida pela causa principal (Deus) com todas as suas limitações ontológicas, sociais e culturais, E ESTAS LIMITAÇÕES SÃO CONSIGNADAS COMO VERDADE DE REVELAÇÃO.

Em Malaquias 1,11 o profeta antevê o Sacrifício futuro, perpétuo e Universal, de valor infinito. No entanto apresenta-o como uma oblação odorífera; evidentemente que neste caso a ilustração Divina da inteligência e da vontade do Profeta, ordenou-lhe que consignasse como verdade de Revelação a ideia dum Sacrifício infinitamente perfeito e único (o Santo Sacrifício da Missa); todavia a ilustração Divina assumiu no Profeta o conhecimento que este possuía dos sacrifícios mosaicos, bem como toda a sua cultura vetero-testamentária, e ASSUMIU-A INFALÌVELMENTE COMO VERDADE DE REVELAÇÃO. Deste modo se compreende que a inerrância recai não apenas sobre a verdade objectiva duma  determinada realidade Histórico-Natural, mas igualmente sobre a verdade, TAMBÉM OBJECTIVA, dos condicionamentos ontológicos, sociais e culturais do hagiógrafo, enquanto causa instrumental deficiente dos Livros Sagrados.

Todas estas conceptualizações são auferidas a partir da globalidade da Revelação, bem como da sã Filosofia.

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Lisboa, 18 de Julho de 2013

SOL EM FÁTIMA

Comentário  de PRM sobre o Milagre do Sol em Fátima

A mesma Sagrada Escritura submete as ciências, também relativas aos números, ao serviço da Revelação. Assim, lemos que mil anos são para Deus como um instante, e de números que são como semanas de anos.

Quanto aos milagres divinos que implicam o movimento dos astros, a linguagem da Revelação é endereçada aos seus efeitos nas mentes dos que testemunham o milagre e portanto este já é milagre.

O erro de Galileu foi de pretender antepor a experiência científica à verdade religiosa.

Nem todos as pessoas presentes na Cova da Iria viram o Sol rodopiar nos céus, mas outros, longe de Fátima o viram. Carolina a irmã mais velha de Lúcia me disse que não viu, mas sei de quem o viu em Alburitel.

Este milagre não foi visto só no dia 13 de outubro de 1917, pois foi visto muitos anos mais tarde, em 1950 em Roma pelo Papa Pio XII.

A ciência não pode explicar nada que Deus suscita nas consciências, que nem pelo fato de serem invisíveis deixam de ser milagres. Aliás, estes são os verdadeiros milagres, pois como ensina a Igreja são ordenados ao fim da salvação das almas.

Novus Ordo Watch

Sedevacantismo Portugal.