Pro Roma Mariana

Sedevacantismo Portugal.

DA AUTENTICIDADE DO «SEGREDO» PUBLICADO NO ANO 2000

Segredo de Fátima

Da validade do Segredo publicado em 2000, à luz do comentário de «Rádio Cristiandad» e outros

por Arai Daniele

Diante das iniciativas, comentários e interpretações do Vaticano atual, concernentes à terceira parte do Segredo de Fátima, parece haver acordo geral que estes denotam ocultações, contradições e enganos.

Já nesse ignóbil tratamento dado ao Segredo, reconhecido por ter sido trazido por Maria Santíssima, não se revela o seu grave conteúdo?

Isto é evidente e no recente e longo comentário do Padre Ceriani na Rádio Cristiandad este fato é detidamente analisado até chegar à outra conclusão mais grave, isto é que há no Vaticano, desde João XXIII, uma série de traidores e mentirosos que deturpam o significado do Segredo de Nossa Senhora.

Deve-se então perguntar se isto concerne de algum modo também a Doutrina – o Dogma da Fé.

A resposta é que há um claro paralelo entre esse comportamento dos «papas conciliares», não só do ponto de vista do conteúdo doutrinal, como cronológico, porque este iniciou a ser «aggiornato» no tempo em que a terceira parte do Segredo podia ser revelada, porque «mais clara».

Há, pois, uma conclusão final ainda mais grave que parece esquecida, porque a este ponto é inegável que esta parte do Segredo já indica muito da realidade presente, e vem na linha do aviso anterior de La Salette: «Roma perderá a Fé e tornar-se-á sede do Anticristo».

Em Fátima Nossa Senhora entrega aos fiéis uma profecia ligada a esse tempo terrível da Igreja no qual, novos prelados desviados, beneficiam-se da ruína na Fé, após o ataque ao Vigário da Verdade, que o Segredo prediz. Porque se beneficiam? Porque no avançar da apostasia, numa Igreja que se tornou acéfala, nada mais, por heterodoxo ou escandaloso que seja é contestado.

De fato, João XXIII começou por censurar um sinal que reconheceu de origem divina; e seus sucessores fizeram o mesmo até João Paulo II, que se apropriou dele em favor de seu culto pessoal, cobrindo o fato com outras falsidades e mentiras. Já o ilustramos em vários artigos e livros, mas aqui vamos resumi-los em breve.

Ele leu o Segredo apenas eleito, como disse no leito do hospital a um jornalista, mas fingiu tê-lo lido só depois do atentado da Praça de São Pedro. No meio tempo havia aludido em Fulda, Alemanha, ao «segredo apócrifo» que desviava a atenção católica do verdadeiro desastre. Nisto, enganou também a Irmã Lúcia, aludindo à conversão de Gorbachev para obter anuência dela ao que iria finalmente desvendar a seu favor.

Quanto a Ratzinger, pensa como o P. Dhanis, que nega a veracidade do Segredo, mas como isto não convêm à sua popularidade, vai por aí dizendo coisas que podem ser consideradas interessantes aos jornalistas.

Entrevista de Ratzinger durante voô

Disso tudo despontam as duas hipóteses que dizem respeito à responsabilidade do mesmo Vaticano atual:

1ª- O texto da visão do Segredo, sobre o virtual massacre do papa com o seu séquito, foi falsificado ou mutilado por falsários no Vaticano que substituíram, não só o texto, mas a Irmã Lúcia, que o confirmou.

2ª- O texto publicado em 2000 é verdadeiro e de fato o papa católico, guardião da verdade revelada, foi virtualmente «eliminado».

As duas hipóteses apontam para o Vaticano: ou lá há falsários, ou lá foi «eliminado» o vigilante que impede as falsidades religiosas: o papa católico com o seu séquito. Só assim a Santa Sé podia ter publicado cartas falsas propostas como visões transmitidas por Maria Santíssima.

De todo modo, estamos diante da visão de um delito; quer tal texto seja forjado, como querem, quer seja autêntico, como cremos; não se escapa! Isto sim é espantoso! Tão espantoso que muitos preferem acusar a falsidade, não dos coroados autores da contrafação, mas do texto publicado em 2OOO, com a aprovação da Irmã Lúcia.

O que ajuda a reconhecer a autenticidade do texto publicado

Como se viu esta explicação não pode vir dos chefes do Vaticano atual. Mas pode vir indiretamente do comportamento vergonhoso destes diante do Segredo de Nossa Senhora, que nem por isto se deve supor falso. Poderiam eles ter mobilizado uma esquadra de técnicos para falsificar aquelas folhas e outra para substituir a Irmã Lúcia?

Se o fizessem, teriam realizado um texto mais afim a esses desígnios.

Na verdade, o texto foi revelado porque a Providência se serve também da trevas soberbas dos potentes para encaminhar a verdade a todos.

Naturalmente estes devem aplicar-se humildemente à decifração do que parece misterioso, respondendo a algumas questões chave da terceira parte, que chamaremos Terceiro Segredo.

1 – Nesta parte há palavras de Nossa Senhora? Resposta: certamente.

2 – Tais palavras seguem a frase “em Portugal se conservará sempre o dogma da fé, etc.”? Resposta: sim, porque isto se demonstra lógico e foi confirmado pela Irmã.

3 – Algo da terceira parte do Segredo já vinha junto à sua 1ª e 2ª parte?

Resposta: sim, porque havia um trecho conclusivo da mensagem que pertence necessariamente à terceira parte.

4 – Mas se toda essa parte deveria ficar secreta, porque foi então publicada junto às outras partes pela Irmã Lúcia?

Resposta: porque Jesus lhe comunicou em 17 de dezembro de 1927 que devia publicar tudo o que se referia à devoção ao Imaculado Coração de Maria e nessa última parte isto consta claramente.

5 – Se depois da visão do Inferno Nossa Senhora falou para consolar os pastorinhos assustados, como não o faria depois da visão do «massacre papal»? Resposta: na verdade, pronunciou palavras de consolação final; são as que de há muito se conhecem.

6 – À luz destas respostas, como entender a terceira parte do Segredo?

Resposta: seguindo a colocação da frase sobre Portugal, que é a chave da questão.

Hipótese resolutiva da autenticidade do Segredo publicado

Ninguém duvida da preocupação constante da vidente Lúcia de obedecer à ordem divina de não revelar a terceira parte do Segredo.

Isto se conhece desde os diálogos dela com a Jacinta, que já são reveladores porque versam sobre os «sofrimentos do Santo Padre».

Como a Irmã administrou, porém, a cobertura da parte secreta não se sabe. Podia tê-lo perguntado Mons. Bertone, enviado por João Paulo II. Mas este nem cogitou essa pergunta, tanto estava por fora do assunto.

Quem conhece a questão, porém, através dos escritos e do modo de agir da Irmã Lúcia, pode entender o que aconteceu, encontrando indícios na longa documentação sobre Fátima.

– A Vidente não tinha certeza se a frase referida a Portugal pertencia à terceira parte do Segredo. Por isto não a publicou na Terceira Memória, mas se convenceu que podia publicá-la e o fez na Quarta Memória. Mas onde colocar essa frase? Antes ou depois da visão secreta? Para a melhor cobertura do assunto seria melhor adicioná-la no fim. E ali ficou sem que ninguém perguntasse porque, mesmo estranhando aquela frase fora do contexto da última promessa conclusiva da Mensagem.

O porquê estava no rol das medidas da Irmã Lúcia para melhor ocultar a parte secreta. Onde então colocar esta frase no lugar certo que explique todo o Segredo no seu conjunto, a partir da frase… «várias nações serão aniquiladas»?

Voltando às respostas anteriores temos – e isto é o que pensam mesmo os que duvidam da autenticidade do Segredo publicado – que, assim como depois da visão do Inferno Nossa Senhora falou para consolar os pastorinhos assustados, deve ter falado depois da visão do «massacre papal», com palavras de consolação para os pastorinhos portugueses, que apenas ouviram das «nações aniquiladas» e Portugal estava em guerra. Uma nação coesa na sua fé não é aniquilada.

Trata-se, assim, das palavras finais da Mensagem que de há muito se conhecem e que concluindo o Segredo são da sua terceira e última parte. Foram tornadas públicas por Lúcia, embora pertençam ao «Terceiro Segredo», porque se referem ao culto ao Imaculado Coração de Maria e por isto deviam ser conhecidas, como instruído por Jesus em 17 de dezembro de 1927.

Vejamos, assim, como se compõe o Segredo na sua parte final, depois da frase «várias nações serão aniquiladas» e da visão do massacre papal, que poderia levar a pensar na eliminação do Papa católico para sempre.

“Em Portugal se conservará sempre o dogma da fé, (etc., isto é, o que se conhece)“Por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar‑me‑á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.”

O Segredo de Fátima apresenta, pois, a visão de uma hecatombe papal, vista por crianças, mas a Profecia se conclui com a presença do Papa católico e portanto, o triunfo da Fé e de Maria Virgem. Ela havia prometido voltar a Fátima ‘ainda uma sétima vez’, provavelmente num tempo conexo à volta do Papa, que por fim satisfará o pedido de consagração, que manifestará o triunfo da Fé obtendo a conversão da Rússia e um período de paz para o mundo.

Portanto o triunfo final de Maria antecipa uma verdadeira ressurreição da Cristandade depois da laceração letal que é, para a Igreja e também para o mundo, a vacância do Papado. Esta realidade ninguém poderia negar, em especial, depois de ler a terceira parte do Segredo, da liquidação do Papa católico com o seu inteiro séquito fiel, de consagrados e leigos, de homens e mulheres, «com tiros e setas».

A visão é simbólica, mas compete aos vivos verificar o que aconteceu na Igreja logo antes de 1960. Fato dessa dimensão escatológica, só a eleição de um modernista perjuro e filo-mação infiltrado, que arruinou a vida no mundo e na Igreja, removendo o «obstáculo» às libertinagens apocalípticas de consciência e de religião.

Quanto a esta realidade e quanto vai durar, não sabemos, mas contra fatos não há argumentos, com ou sem a visão do Segredo.

O mínimo que se possa afirmar, sem medo de errar, é que no Vaticano não preside mais um guardião da Verdade. Dêem o nome que quiserem ao seu atual gestor, menos o de Papa católico, porque este seria um falso testemunho diante da Fé íntegra e pura, que este corrompe.

Para entender, pois, o tempo do Segredo de Fátima havia que seguir não só o testemunho direto, mas aquele indireto de Lúcia. Diretamente pelas palavras e imagens transmitidas pela Vidente; indiretamente pelas suas reações diante dos pastores da Igreja. De fato, visto que o Segredo se refere à escalada da revolução anti-cristã dentro da própria Igreja, que acabará por abater o Papa, este testemunho deveria avisar desse perigo, apesar dos subterfúgios e desvios diabólicos de aspecto clerical, dos inimigos da Igreja e executores velados nos seus vértices.

O fato certo é que quem aceita a falsidade de um papa modernista regendo a Igreja de Deus na Sede da Verdade, com isto aceita a mentira suprema, da qual todas as outras fluem ocultas, mas abundantes.

Mesmo ignorando a visão do Segredo, negar a evidente liquidação da autoridade católica e divina do Papado, demolida pelos «papas conciliares» promotores do Vaticano II e da nova ordem religiosa, é negar a realidade presente, que perdura há meio século.

Depois dessa visão da «liquidação» do Papa com seu inteiro séquito católico, o que esperam? Ainda precisam de palavras de explicação para assumir a posição ditada pela Lei da Igreja, diante dessa ocupação?

Esta deve ser testemunhada mesmo sem o Segredo. Mas impugnar a validade deste para não acusar o delito e o nome dos demolidores da Igreja de Deus, é indigno de um seu filho fiel.

Quais sejam os desígnios divinos para reparar esta situação de ruína total, não é dado saber. Certo, porém, é que os fiéis não podem aceitar que a mentira presida no Vaticano sob o nome do Pontificado católico.

Dom Lefebvre e Dom Mayer

Dom Lefebvre e Dom Mayer

Monsenhor Lefebvre aludiu a isto em carta aos cardeais que iriam eleger alguém, foi João Paulo II, para continuar o Vaticano II.

Mais tarde, junto com Monsenhor Castro Mayer deixou claro que os prelados que aceitam a doutrina conciliar não são mais católicos.

Como poderiam então eleger um verdadeiro Papa?

Se até hoje uma ignorância invencível diante da instituição papal fez aceitar a eleição de demolidores da Fé, no próximo conclave tal anuência será fatal também para as almas de tradicionalistas cúmplices da perpetuação de tal ignomínia em nome da Igreja.

Preparemo-nos então com todas as forças para evitá-lo constituindo desde agora uma real resistência animada pelo culto dos Sagrados Corações e apoiada na Lei da Igreja católica: da incompatibilidade absoluta entre a heresia conciliar e a jurisdição na Igreja de Jesus Cristo.

Se a negarem, serão as pedras a gritar e a arrasar. Deus não queira!

English: https://promariana.wordpress.com/2012/11/01/2567/

Français: http://www.agerecontra.it/public/pres30/?p=9996

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11 responses to “DA AUTENTICIDADE DO «SEGREDO» PUBLICADO NO ANO 2000

  1. Pingback: PAPA ABATIDO = APOSTASIA SOB Simulacros papais « Pro Roma Mariana

  2. laert de oliveira pereira Dezembro 2, 2012 às 2:27 pm

    A partir da não publicação por inteiro do Segredo de Fátima, no ano de 1960, o qual foi ordenado por Nossa Senhora , a igreja católica como a vemos, é outra, um simulacro da própria e verdadeira Igreja de Cristo. Não adianta, qualquer raciocínio para dizer o contrário.

    • Pro Roma Mariana Dezembro 2, 2012 às 5:26 pm

      Caro Laert, é exatamente isso, uma igreja anti-mariana é outra e perigosa porque aparece como a verdadeira, sendo só um simulacro da Mãe e Mestra.
      Portanto, era já logo antes de 1960 e do Vaticano 2 um fato presente e não futuro, como ressalto no meu artigo de ontem, onde cito outros livros e autores que temem dizê-lo para não incomodar os «anti-cristos no Vaticano». Aproveito, porém, para citar do livro em questão essa evidência:
      Vatican II : un contre-Fatima ! Dans l’ouvrage « Mystères et vérités caches du troisième secret de Fatima », M. Joseph de Belfont écrit : « La totalité des thèmes abordés dans le secret de Fatima ont été écartés des débats du concile Vatican II. On peut même dire que, sur chacun d’eux, le concile est allé dans une direction diamétralement opposée, car chaque fois qu’il a été question d’inclure ces termes dans les discussions, les commissions ou les votes des pères conciliaires s’y sont opposés. Il n’est donc pas exagéré dire que tous les points du message de Fatima ont été sinon niés, tout au moins écartés des préoccupations du concile de par la volonté propre des pères et que, par conséquent, le concile Vatican II a été un contre-Fatima comme il a été un contre-Syllabus. » (p. 368) Et M. de Belfont cite ces graves mises en garde de M. l’abbé Berto, théologien de Mgr Lefebvre au concile : « Le funeste vote (du 29 octobre 1963) loin d’inviter la Sainte Vierge lui avait signifié son congé. Elle encombrait ! La Vierge Marie encombrait le Concile qui l’invitait à sortir. Oh ! Elle ne se l’est pas fait dire deux fois ! La terre n’a pas tremblé, la foudre n’est pas tombée sur Saint-Pierre. La Vierge Marie est sortie discrètement dans un profond silence. (…) On l’a formellement déclarée gênante, embarrassante, encombrante à la face de son fils, elle, l’Epouse du Saint-Esprit. Toujours, quand on est un concile oecuménique, on doit savoir que mettre la Sainte Vierge à la porte est une opération qui peut avoir des suites, et peut n’est pas ratifiée par quelqu’un qui lui a ouvert les portes du Ciel ; on doit voir plus loin qu le bout de son nez et ne pas se figurer qu’on a droit au Saint-Esprit comme ça, sur commande, du moment qu’on est un concile. » (p. 365)
      On comprend mieux que la dévotion au Coeur Immaculé de Marie, demandée avec tant d’insistance à Fatima, ait été complètement ignorée au concile ! L’expression elle-même n’apparaît dans aucun texte conciliaire. La fête du Cœur Immaculé de Marie (22 août) fête double de 2ème classe fut réduite à une simple mémoire facultative… « Pire ! Le concile refusa clairement de reconnaître le rosaire comme prière liturgique de l’Eglise » ! (op.cit p. 362)
      Le Coeur Immaculé de Marie, mais aussi l’Enfer ! Que ça plaise ou que ça ne plaise pas l’enfer fait partie du « dogme de la foi » ! Or, dans ce domaine comme dans celui du « Coeur Immaculé de Marie » son nom n’est jamais employé dans les actes du concile bien qu’il soit un des thèmes majeurs
      du message de Fatima. Dans l’ouvrage collectif des évêques français – « Des évêques disent la foi de l’Eglise » – on peut lire cette déclaration inouïe : « L’enfer, c’est seulement une manière de parler du Christ adressée à des hommes peu évolués religieusement ; nous avons évolué depuis (…) Voir dans l’enfer un châtiment que Dieu infligerait à quelqu’un qui, conscient de ses fautes ne s’en repentirait pas, est inacceptable. Inacceptable aussi la peur engendrée par l’enseignement selon lequel, si la mort nous surprend en état de péché mortel, c’est la damnation. » Nos chers évêques infligent donc un sévère démenti à l’enseignement de la Très Sainte Vierge qui se permit d’effrayer les trois enfants de Fatima par la vision de cet enfer… « inacceptable » à leur entendement !

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