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A SAGRADA FIDELIDADE CATÓLICA À SÉ APOSTÓLICA

Arai Daniele

Santa Sé

Sendo a Sé Apostólica representada por um homem, a sagrada fidelidade à Santa Sé concerne esta pessoa, que é São Pedro e sucessores. Em cada época, um só é este Vigário de Jesus Cristo eleito no mundo para confirmar a profissão de Fé divina, que é penhor de salvação.

Se fosse mais de um, mesmo um colégio de sábios, poderiam surgir divergências, deixando de ser uma só Fé perfeita e imutável revelada por Deus. Foi assim que, quando Jesus perguntou aos apóstolos: “«E vós, quem dizeis que Eu sou?» Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo». Jesus então disse: «Feliz Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no Céu. Por isso Eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca prevalecerá sobre ela. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu, e o que ligares na Terra será ligado no Céu, e o que desligares na Terra será desligado no Céu»” (Mt 16, 15-19).

Pedro receberia depois a missão de confirmar o mundo nesta Fé infalível. Mas desde aquele mesmo momento, quis Nosso Senhor que os fiéis distinguissem em Pedro essa suprema missão da sua posição humana sujeita a inúmeras fraquezas. Assim Jesus ordenou a ele e aos discípulos “que não dissessem então a ninguém que Ele era o Messias. Disse que ainda devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos doutores da Lei e que devia ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Então Pedro tomou Jesus à parte e repreendeu-O, dizendo: «Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca Te aconteça!» (ib. 22).

Jesus, porém, voltou-Se para Pedro e disse: «Afasta-te de mim, Satanás! És uma pedra de tropeço para mim, porque não pensas as coisas de Deus mas as coisas dos homens!» (ib. 23).

Este episódio – que mostra a possibilidade de errar do homem Pedro – vai se repetir depois em outras circunstâncias e mesmo quando Pedro já era pontífice e foi corrigido pelo apóstolo Paulo. O que concluir disto senão a solerte vontade do Chefe dos Apóstolos de corrigir logo o seu erro?

Pode-se comparar essa lição sobre a ignorância e fraqueza humana mesmo de quem foi elegido Príncipe dos Apóstolos – mas que logo retificou sua atitude para permanecer firmemente ligado  à Fé de Jesus – com a mutação da Igreja perfidamente planejada e perpetrada pelos «pastores» do Vaticano II? Utilizar tal comparação para ridicularizar a posição de quem constata, em vista de fatos e palavras concretas, a vacância do Pastor fiel na Sede suprema é ideia desregrada.

Nos nossos dias, depois do conclave de 1958, que elegeu o modernista e filo-mação João XXIII, foi crescendo ano após ano a suspeita da ilegitimidade desse «eleito papa». Isto, na medida em que tal clérigo foi minando e transformando a fé tradicional da Igreja, em especial com a convocação do revolucionário Vaticano II, cujos promotores «papais» continuam a implementar até hoje uma nova igreja ecumenista, sem que se possa prever o fim desse obscuro delito.

Para apurar os fatos dessa magna impiedade veremos em seguida:

1 – o resumo dos termos que provam a infidelidade à missão pontifical dos clérigos que se auto-denominam conciliares;

2 – posições conflitantes dos católicos conscientes das mutações e rupturas na transmissão da Fé;

3 – as certezas católicas sobre os termos da sagrada fidelidade à Sé apostólica.

 

Quais os termos que provam a infidelidade à missão pontifical dos clérigos conciliares?

São os termos pronunciados por estes mesmos clérigos como matéria de ensino para o povo católico, sob a forma de magistério proclamado por um concílio ecumênico da Igreja universal, que contraria o Magistério precedente nos pontos que vamos aqui resumir.

A missão pontifical é exercida com autoridade divina para vincular a consciência humana.

Ora, a voz da autoridade que vincula à Verdade tem por correlativo contrário a voz que liberta. Por isto, pode-se entender que a «autoridade» usada na declaração da liberdade de consciência e de religião, se auto declara contrária à autoridade que vincula à Verdade: a do Vigário de Cristo. Para dar um exemplo: a autoridade divina da Religião confirma os Mandamentos de Deus para todos os homens. Se alguém em nome da autoridade da Religião dos Mandamentos declara o direito à liberdade de consciência e diante dessa religião, contradiz a razão mesma da autoridade que pretende exercer, pois equivale a pronunciar o direito a não ser obedecido no que proclama e portanto, liberar tacitamente todos da própria autoridade. Esta, porém, não é própria, mas é somente de representação da única verdadeira autoridade do Pontífice divino que é Jesus Cristo. Por isto, tal declaração equivale não só a uma traição da verdade e da função que pretende representar em nome desta autoridade, mas a uma implícita renúncia à ela; seria com afirmar que pode-se desobedecer a quem pontifica: sim, a quem declara isto, vestido de papa católico! Logo a declaração da liberdade religiosa pronunciada como direito humano por quem se quer autoridade da Religião divina, desqualifica quem ousa fazê-lo ocupando uma posição católica!

O outro termo é parte do Credo da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica. Esta unidade na Fé única é princípio da Igreja. Pode alguém ser autoridade desta Igreja se a declara desunida e multi-facetada, como quer a «pastoral ecumenista conciliar». Seria uma contradição in terminis.

Isto foi reconfirmado até mesmo pelos Papas do século XX em diversas encíclicas à luz de 20 Concílios ecumênicos da Igreja. Ora, é claro que quem pensa representar uma igreja ecumenista, é como se declarasse tacitamente que não representa a Igreja única, que crê dividida e imperfeita.

Do mesmo modo poder-se-ia aplicar o método da declaração de renúncia implícita a cada desvio dos documentos conciliares, que muitos doutos estudiosos provaram e continuam a provar que representam uma doutrina em ruptura com a católica, em descontinuidade, portanto, com o que foi transmitido por Jesus Cristo. Em suma, se trata de doutrinas e autoridades fundadas sobre o que é falso e isto demonstra, sem margem de dúvida, que estas então a serviço do Anticristo.

 

Assim passamos ao 2º ponto:

das posições conflitante dos católicos conscientes das mutações e rupturas na transmissão da Fé desde os anos em que predomina a falsidade da «Igreja conciliar».

Para isto aqui nos basta a declaração epistolar do principal opositor dessa nova Igreja, que foi o Arcebispo Marcel Lefebvre. Ele e seus seguidores demonstraram que se trata de outra igreja.

Em Agosto de 1987 ele foi a Fátima em peregrinação e depois desta manifestação, que reuniu mais de dez mil fiéis de todo o mundo, se sentiu inspirado a tomar a decisão que aqui segue por escrito. Esta, de certo modo foi preanunciada no seu sermão do dia 22 de agosto, quando falou do Terceiro Segredo censurado, concernente a situação terrível e as perseguições morais contra a Fé e a unidade da Santa Igreja desde1960; o Segredo que diz respeito ao Papado e à autoridade adulterada, seguidora do mundo que perde e não mais do Reino de Jesus Cristo, que salva.

D. Lefebvre e os 4 Bispos da Fraternidade

D. Lefebvre, Dom Mayer e os 4 Bispos da Fraternidade

 

Eis o original da Carta aos futuros Bispos em Francês:

 

La lettre aux futurs Evêques (Adveniat Regnum)

à Messieurs les abbés Williamson, Tissier de Mallerais, Fellay et de Galarreta

Bien chers amis,

La chaire de Pierre et les postes de Rome étant occupés par des antichrists, la destruction du Règne de Notre-Seigneur se poursuit rapidement à l’intérieur même de Son Corps mystique ici-bas, spécialement par la corruption de la sainte Messe, expression splendide du triomphe de Notre-Seigneur par la Croix : “Regnavit a ligno Deus”, et source d’extension de Son Règne dans les âmes et dans les sociétés.

Ainsi apparaît avec évidence la nécessité absolue de la permanence et de la continuation du sacrifice adorable de Notre-Seigneur pour que “Son Règne arrive’”. La corruption de la sainte Messe a amené la corruption du sacerdoce et la décadence universelle de la foi dans la divinité de Notre-Seigneur Jésus-Christ.

Dieu a suscité la fraternité sacerdotale saint Pie X pour le maintien et la perpétuité de Son sacrifice glorieux et expiatoire dans l’Eglise. Il s’est choisi de vrais prêtres instruits et convaincus de ces mystères divins. Dieu m’a fait la grâce de préparer ces lévites et de leur conférer la grâce sacerdotale pour la persévérance du vrai sacrifice, selon la définition du Concile de Trente. C’est ce qui nous a valu la persécution de la Rome antichrist.

Cette Rome, moderniste et libérale, poursuivant son œuvre destructrice du Règne de Notre Seigneur comme le prouvent Assise et la confirmation des thèses libérales de Vatican Il sur la liberté religieuse, je me vois contraint par la Providence divine de transmettre la grâce de l’épiscopat catholique que j’ai reçue, afin que l’Eglise et le sacerdoce catholique continuent à subsister pour la gloire de Dieu et le salut des âmes.

C’est pourquoi, convaincu de n’accomplir que la sainte Volonté de Notre-Seigneur, je viens par cette lettre vous demander d’accepter de recevoir la grâce de l’épiscopat catholique, comme je l’ai déjà conférée à d’autres prêtres en d’autres circonstances.

Je vous conférerai cette grâce, confiant que sans tarder le Siège de Pierre sera occupé par un successeur de Pierre parfaitement catholique en les mains duquel vous pourrez déposer la grâce de votre épiscopat pour qu’il la confirme.

Le but principal de cette transmission est de conférer la grâce de l’ordre sacerdotal pour la continuation du vrai Sacrifice de la Sainte Messe et pour conférer la grâce du sacrement de confirmation aux enfants et aux fidèles qui vous la demandent.

Je vous conjure de demeurer attachés au Siège de Pierre, à l’Eglise Romaine, Mère et Maîtresse de toutes les Eglises, dans la foi catholique intégrale, exprimée dans les symboles de la foi, dans le catéchisme du Concile de Trente, conformément à ce qui vous a été enseigné dans votre séminaire. Demeurez fidèles dans la transmission de cette foi pour que le Règne de Notre-Seigneur arrive.

Enfin, je vous conjure de demeurer attachés à la Fraternité sacerdotale Saint Pie X, de demeurer profondément unis entre vous, soumis à son Supérieur Général dans la foi catholique de toujours, vous souvenant de cette parole de Saint Paul aux Galates (l, 8 et 9) “sed licet nos aut angelus de caeli evangelizet vobis praeterquam quod evangeli-zavimus vobis, anathema sit. Sicut praedicimus et nunc iterum dico : si quis evangelizaverit praeter id quod accepistis, anathema sit.”

Bien chers amis, soyez ma consolation dans le Christ Jésus, demeurez forts dans la foi, fidèles au vrai Sacrifice de la Messe, au vrai et saint Sacerdoce de Notre-Seigneur pour le triomphe et la gloire de Jésus au Ciel et sur la terre, pour le salut des âmes, pour le salut de mon âme.

En les Cœurs de Jésus et de Marie, je vous embrasse et vous bénis. Votre Père dans le Christ Jésus

Marcel LEFEBVRE,

en la fête de saint Augustin, 29 août 1987

 

 

Caríssimos amigos,

Estando a Cátedra de Pedro e os postos de Roma ocupados por anticristos, a destruição do Reino de Nosso Senhor prossegue rapidamente no interior mesmo de Seu Corpo Místico na terra, especialmente pela corrupção da santa Missa, expressão suprema do triunfo de Nosso Senhor pela Cruz: “Regnavit a ligno Deus”, e fonte da extensão de Seu Reino nas almas e nas sociedades. Assim, surge com evidência a necessidade absoluta da permanência e continuação do adorável Sacrifício de Nosso Senhor, para que “venha a nós o Seu Reino”. A corrupção da santa Missa levou à corrupção do sacerdócio e à decadência universal da fé na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Deus suscitou a Fraternidade São Pio X para a conservação e perpetuação do Seu sacrifício glorioso e expiatório na Igreja. Escolheu verdadeiros padres para Si, instruídos e convencidos desses mistérios divinos. Deus concedeu-me a graça de preparar esses levitas e de lhes conferir a graça sacerdotal para a preservação do verdadeiro Sacrifício, segundo a definição do Concílio de Trento. Isso valeu-nos a perseguição da Roma anticristo. Essa Roma modernista e liberal, prosseguindo sua obra destrutiva do Reino de Nosso Senhor, como o provam Assis e a confirmação das teses liberais do Vaticano II sobre a liberdade religiosa, vejo-me obrigado pela divina Providência a transmitir a graça do episcopado católico que recebi, para que a Igreja e o sacerdócio católico continuem a subsistir para a glória de Deus e a salvação das almas. Por isso, convencido de realizar apenas a Santa Vontade de Nosso Senhor, venho por esta carta pedir-vos de aceitar receber a graça do episcopado católico, como já a conferi a outros padres em outras circunstâncias. Irei conferir-vos essa graça, confiando que, sem tardar, a Sé de Pedro será ocupada por um sucessor de Pedro perfeitamente católico, em cujas mãos podereis entregar a graça do vosso episcopado para que ele a confirme. O fim principal dessa transmissão é conferir a graça da ordem sacerdotal para a continuação do verdadeiro Sacrifício da Santa Missa, e para conferir a graça do sacramento da confirmação às crianças e aos fiéis que vo-la pedirem. Suplico-vos de permanecer unidos à Sé de Pedro, à Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as Igreja, na Fé católica integral, expressa nos símbolos da Fé, no catecismo do Concílio de Trento, em conformidade com o que vos foi ensinado no vosso seminário. Permanecei fiéis na transmissão dessa fé para que venha o Reino de Nosso Senhor.

Enfim, suplico-vos de permanecer unidos à Fraternidade sacerdotal São Pio X, de permanecer profundamente unidos entre vós, submetidos ao Superior-Geral na fé católica de sempre, lembrando-vos desta palavra de São Paulo aos Gálatas (1, 8-9): “Ainda que alguém, nós mesmos ou um anjo do Céu, vos anuncie outro evangelho, além do que vos tenho anunciado, esse seja anátema. Repito mais uma vez o que já disse: se alguém vos anunciar outro evangelho, além do que já recebestes, esse seja anátema.”

Caríssimos amigos, sejais o meu consolo em Jesus Cristo: permanecei fortes na fé, fiéis ao verdadeiro Sacrifício da Missa, ao verdadeiro e santo Sacerdócio de Nosso Senhor, para triunfo e a glória de Jesus no Céu e sobre a Terra, para a salvação das almas, para salvação da minha alma.

Nos Corações de Jesus e de Maria, abraço-vos e abençôo-vos.

Vosso Pai em Jesus Cristo                                                                                  + Marcel Lefebvre

na festa de Santo Agostinho, 29 de agosto de 1987

As certezas católicas sobre os termos da sagrada fidelidade à Sé apostólica

É claro que “estando a Cátedra de Pedro e os postos de Roma ocupados por anticristos, a destruição do Reino de Nosso Senhor prossegue rapidamente no interior mesmo de Seu Corpo Místico na terra, especialmente com a corrupção da santa Missa, expressão suprema do triunfo de Nosso Senhor pela Cruz… para o Seu Reino nas almas e nas sociedades”.

“Assim, surge com evidência a necessidade absoluta da permanência e continuação do adorável Sacrifício de Nosso Senhor, para que “venha a nós o Seu Reino”… removendo a causa dessa corrupção: a falsa autoridade dos anticristos que ocupam a santa Igreja.

Se isto parece hoje impossível, devido à apostasia geral no mundo ex-católico, o mínimo que um fiel pode fazer é não aderir a esta apostasia, reconhecendo falsas autoridades à serviço do anticristo, até que, com a graça de Deus, seja eleito um Papa perfeitamente católico que acuse e condene esse engano que foi o Vaticano II à serviço do Anticristo, suas pompas, suas obras e seus falsos profetas e falsos  cristos. O contrário disto, que perde uma infinidade de almas de padres, religiosos e leigos, consiste em aceitar a corrupção e os corruptores do sacerdócio e do santo Sacrifício na Fé universal da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Que Deus nos livre de falhar nesse direto testemunho católico da situação presente que, para infelicidade desta geração, não foi resolvida pelos bispos católicos, como Monsenhor Lefebvre e Dom Mayer e está sendo agravada por padres confusos, se não abertamente traicionalistas.

O que falta à Igreja nesta hora, não são os bispos, nem os padres, é o verdadeiro Vigário de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para a sua volta e o seu testemunho, devemos empenhar todas nossas orações e sacrifícios, na espera do sinal divino que tornará eficiente e universal esse testemunho esperado por Nosso Senhor de todo católico verdadeiro.

Nesta hora, sabemos com certeza que os poderes dos anticristos e do seu chefe infernal não prevalecerão sobre a Igreja e daí sobre a Cristandade, quando esta será finalmente consagrada pelo Papa para ser libertada do fumo letal do Vaticano II e ser reconvertida ao Sagrado Coração de Jesus, para o triunfo do Imaculado Coração de Maria.

Não pode ser outra a nossa sagrada fidelidade, esperança e amor católicos à Sé apostólica, seguindo os adoráveis desígnios divinos.

 

Anexo – Carta de Mons. Lefebvre em outros idiomas.

 

Español:

De la Carta de Monseñor Marcel Lefebvre a los futuros Obispos, 29 de agosto de 1987:

Bien queridos amigos,

Estando la cátedra de Pedro y los puestos de autoridad de Roma ocupados por anticristos, la destrucción del Reino de Nuestro Señor se continúa rápidamente incluso dentro de su Cuerpo Místico, especialmente por la corrupción de la Santa Misa, expresión espléndida del triunfo de Nuestro Señor por la Cruz, y fuente de extensión de su Reino en las almas y en las sociedades. Esto es lo que nos valió la persecución de la Roma anticristo.

Esta Roma, modernista y liberal, continúa su obra destructiva del Reino de Nuestro Señor, como lo prueban Asís y la confirmación de las tesis liberales de Vaticano II sobre la libertad religiosa.
Me veo obligado por la Providencia divina a transmitir la gracia del episcopado católico que recibí, para que la Iglesia y el sacerdocio católico sigan subsistiendo para la gloria de Dios y la salvación de las almas. Esta es la razón por la que, convencido de realizar la santa Voluntad de Nuestro Señor, vengo por esta carta a pedirles que acepten recibir la gracia del episcopado católico, como ya lo he conferido a otros sacerdotes en otras circunstancias. Les conferiré esta gracia, confiando que sin tardar la Sede de Pedro estará ocupada por un sucesor de Pedro perfectamente católico, en las manos de quien podrán depositar la gracia de vuestro episcopado para que la confirme. [publicado em Radio Cristiandad]

 

English:

 

My dear friends,

The See of Peter and the posts of authority in Rome being occupied by anti-Christs, the destruction of the Kingdom of Our Lord is being rapidly carried out even within His Mystical Body here below, especially through the corruption of the Holy Mass which is both the splendid expression of the triumph of Our Lord on the Cross – Regnavit a Ligno Deus – and the source of the extension of His kingdom over souls and over societies. Hence the absolute need appears obvious of ensuring the permanency and continuation of the adorable Sacrifice of Our Lord in order that “His Kingdom come.” The corruption of the Holy Mass has brought the corruption of the priesthood and the universal decadence of Faith in the divinity of Our Lord Jesus Christ.

God raised up the Priestly Society of St. Pius X for the maintenance and perpetuity of His glorious and expiatory Sacrifice within the Church. He chose Himself some true priests instructed in and convinced of these divine mysteries. God bestowed upon me the grace to prepare these Levites and to confer upon them the grace of the priesthood for the continuation of the true Sacrifice according to the definition of the Council of Trent.

This is what has brought down upon our heads persecution by the Rome of the anti-Christs. Since this Rome, Modernist and Liberal, is carrying on its work of destruction of the Kingdom of Our Lord, as Assisi and the confirmation of the Liberal theses of Vatican II on Religious Liberty prove, I find myself constrained by Divine Providence to pass on the grace of the Catholic episcopacy which I received, in order that the Church and the Catholic priesthood continue to subsist for the glory of God and for the salvation of souls.

That is why, convinced that I am only carrying out the holy will of Our Lord, I am writing this letter to ask you to agree to receive the grace of the Catholic episcopacy, just as I have already conferred it on other priests in other circumstances. I will bestow this grace upon you, confident that without too long a delay the See of Peter will be occupied by a successor of Peter who is perfectly Catholic, and into whose hands you will be able to put back the grace of your episcopacy so that he may confirm it.

The main purpose of my passing on the episcopacy is that the grace of priestly orders be continued, for the true Sacrifice of the Mass to be continued, and that the grace of the Sacrament of Confirmation be bestowed upon children and upon the faithful who will ask you for it.

I beseech you to remain attached to the See of Peter, to the Roman Church, Mother and Mistress of all Churches, in the integral Catholic Faith, expressed in the various creeds of our Catholic Faith, in the Catechism of the Council of Trent, in conformity with what you were taught in your seminary. Remain faithful in the handing down of this Faith so that the Kingdom of Our Lord may come.

Finally, I beseech you to remain attached to the Priestly Society of St. Pius X, to remain profoundly united amongst yourselves, in submission to the Society’s Superior General, in the Catholic Faith of all time, remembering the words of St. Paul to the Galatians (1:8-9): “But even if we or an angel from heaven were to teach you a different gospel from the one we have taught you, let him be anathema.”

As we have said before, now again I say: “if anyone teaches you a different gospel from what you have received, let him be anathema.” My dear friends, be my consolation in Christ Jesus, remain strong in the Faith, faithful to the true Sacrifice of the Mass, to the true and holy priesthood of Our Lord for the triumph and glory of Jesus in heaven and upon earth, for the salvation of souls, for the salvation of my own soul.

In the hearts of Jesus and Mary I embrace you and bless you. Your father in Christ Jesus,

+ Marcel Lefebvre

 

A «APOSTA» NA «LIBERDADE TRAICIONALISTA» RATZINGERIANA

por Arai Daniele
Sobre a questão da liberdade há que ler sobretudo a encíclica “Libertas” de Leão XIII (junho 1888), que ainda se encontra no sito http://www.vatican.va.

Nela é ensinado que:

A liberdade, dom excelente de Natureza, próprio e exclusivo dos seres racionais, confere ao homem a dignidade de estar nas mãos de seu arbítrio e dono de suas ações. Porém o mais importante dessa dignidade é o modo de seu exercício, porque do uso da liberdade nascem os maiores bens e os maiores males.”


Papa Leão XIII

De fato, o homem pode seguir o caminho reto de seu último fim ou o da perdição voluntária. Jesus Cristo, libertador do gênero humano, que veio para restaurar e acrescentar dignidade à Natureza, ensinou o caminho reto que a livre vontade deve seguir para o bem próprio e da sociedade. Portanto a consciência livre deve ser formada no bem da verdade; verdade de Cristo que instaura a liberdade humana no bem.

Daí que a Igreja considera delírio a “liberdade” de consciência, exercida justamente para decidir por si o que seja reto e bom diante do que foi divinamente revelado. É este o imenso mal da “liberdade religiosa e de consciência” que o homem moderno, desde afetados intelectuais até empolados prelados, não querem nem entender nem mais esclarecer!

Confusões revolucionárias e heresias sobre a liberdade

Sobre a questão do uso da liberdade – dom excelente de Deus aos homens – na era moderna, uns armam-se para arrancá-la de todo lado e outros para justificar isto em nome da dignidade humana. Contra o delírio do abuso desta “liberdade” esteve sempre a Igreja Católica, que ensina a liberdade na justiça e no bem.

O Papa Leão XIII na sua encíclica Immortale Dei (2),

“sobre as chamadas liberdades modernas, separando o que nestas há de bom do que tem de mau”, demonstrou “ao mesmo tempo que todo o bem que estas liberdades apresentam é tão antigo como a mesma verdade, e que a Igreja o aprovou sempre de boa vontade, incorporando sempre na prática diária de sua vida. A novidade descoberta modernamente não é mais que uma autêntica corrupção produzida pelas turbulências da época e pela imoderada febre de revoluções.”

Assim, o “liberalismo católico” é uma história que remonta na França às mentes da intellighenzia liberal dos vários Lamennais e depois Sangnier e por fim a classe conciliar, que tomou o poder a partir do infeliz transviado João XXIII. Consistia em interpretar, ou melhor, atualizar a Tradição à luz das idéias revolucionárias modernas. Estes intelectuais pretendiam “salvar” a Igreja de seu “pensamento antigo” a senso único, para integrá-la nas amplas liberdades vigentes! Inútil dizer que para eles o Papa de Roma era um retrógrado ignorante que devia ser instruído e aconselhado, para que abrisse sua mente para as novas realidades, de modo que começasse a mudar a Igreja, abrindo-a ao mundo.

Neste sentido o festejado Lamennais foi a Itália visitar o Papa, era Gregório XVI. Conta-se que depois da partida do padre francês, que havia ministrado um longo discurso, ouvido com paciência e inutilmente corrigido pelo Pontífice, este tenha perguntado aos presentes se haviam notado o sinal de perdição que Lamennais tinha na fronte. Provavelmente o Papa vira nele a marca do pecado contra o Espírito Santo, da recusa da verdade afirmada, que é sem perdão. Lamennais morreu apóstata.

Com essa visita, porém, o tal liberalismo lançou novas raízes, suscitando também na Itália novos “santos” salvadores da Igreja, da Pátria, do mundo, como o escritor Fogazzaro e tantos iluminados conservadores das próprias promoções e carreiras clericais, para finalmente mirar ao vértice do Vaticano.

Este mundo clerical seguiu uma série de novos mestres modernistas que, mesmo se religiosos, foram muito aplaudidos pelo mundo liberal-democrático, como Loisy, Duchesne, Mounier, antecessores dos vários Maritain, Rahner, Roncalli, Montini, Wojtyla e Ratzinger, que por sua vez olhavam para a Sede suprema, onde erigir um deles; alguém que ocultasse cautamente estas idéias revolucionárias sob uma aparência pia e de “genial simplicidade”, para depois aplicá-las a um concílio. Eis como Ângelo Roncalli foi descrito pelo seu cúmplice e amigo Jean Guitton.

E assim apareceu João XXIII, o eleito favorito não só das lojas, que, uma vez guindado ao alto, logo escancarou portas e janelas para fazer sair o ar estagnado de dois mil anos de Evangelho e fazer entrar o sopro do mundo progredido que, porém, logo se revelou para as almas católicas fedor insuportável. Este podia agradar as narinas modernistas da banda Roncalli, mas para os fiéis era peçonha que devia ser denunciada. A quem, porém, visto que à testa do novo aparato conciliar, que desde então ocupa a Igreja, estão os gestores do esgoto modernista?

 

John XXIII with "Cardinal" Richard Cushing of Boston - a man who called the dogma Outside the Church There is no Salvation "nonsense," and one-time B'nai B'rith' (Freemasons) man of the year.

João XXIII com o "Cardeal" Richard Cushing de Boston - um homem que chamou o dogma Fora da Igreja não há Salvação sem sentido e nomeado homem do ano pela B'nai B'rith (maçons).

A lógica do pensamento católico e os venenos conciliares.

O Bulletin du Grand Orient de France n° 48, novembro-dezembro 1964, p. 87, cita como referência de “positions constructives et nouvelles uma intervenção feita na terceira sessão do Vaticano II por um jovem bispo, que depois será eleito para a suprema Sede:

Il faut accepter le danger de l’erreur. On n’embrasse pas la vérité sans avoir une certaine expérience de l’erreur. Il faut donc parler du droit de chercher et d’errer. Je réclame la liberté pour conquérir la vérité”.

(É preciso aceitar o perigo do erro. Não se abraça a verdade sem ter alguma experiência de erro. É, portanto, preciso falar do direito de procurar e de errar. Eu reivindico a liberdade de conquistar a verdade).

Tal declaração sobre o «direito» do erro vinha de mons. Karol Wojtyla, bispo de Cracóvia, introduzindo o direito à liberdade do erro, direito que, até Pio XII, sempre fora abertamente acusado.

Paulo VI e João Paulo II

Aqui vai a grave confusão em tomar o fato que os homens erram devido à sua natureza decaída pelo Pecado original, como direito.

Não há caridade se não se ama Deus sobre todas as coisas: Deus, que é Verdade, quer a forma de amor mais alta que combina a inteligência com a livre vontade. Esta existe para amar Deus Verdade e Bem.

A caridade é amor de Deus, “propensão do apetite pelo bem”, como ensina S. Tomás (OS, II, q. 26). Como pode haver caridade sem ordenar a própria inclinação ao Bem? E como conhecer o Bem sem a Fé? Quando o amor humano escolhe um bem, ou um valor, preferindo-o ao Bem, ao invés de amar a Deus sobre todas as coisas, ama sobretudo a sí mesmo, a sua idéia de bem; é o erro que vai no sentido oposto ao do Bem, dirige-se para a desordem. A caridade, ao contrário, exulta na verdade (Cr 13, 5). Verdade = bem. Ora, a verdade mais recusada na hora presente é a da Culpa original e da responsabilidade pessoal de todo homem para superá-la. Esta foi a causa porque Nosso Senhor morreu crucificado. Assim não se pode prescindir de Sua Cruz, como não há amor verdadeiro que possa prescindir da Verdade e do Bem. Ir contra esse preceito divino é erro que não pode fundar um direito contra a Verdade e o Bem. Para ensiná-lo foi instituída a Igreja, onde no nosso tempo soam palavras contrárias.

Estas contradizem também o ensino do Apóstolo para o discernimento dos espíritos (I João, 4):

Caríssimos, não queirais crer em todos que se dizem inspirados; antes, examinai os espíritos, para saberdes se são de Deus, pois no mundo já apareceram muitos falsos profetas. Para saber se alguém é inspirado por Deus, segui esta norma: todo aquele que confessa que Jesus Cristo encarnou, fala da parte de Deus. Todo aquele que divide Jesus não fala da parte de Deus. Esse tal é o espírito do Anticristo, do qual já ouvistes dizer que há de vir, e que já está no mundo. Filhinhos, vós sois de Deus e já vencestes os anticristos, pois Aquele que está convosco é maior do que aquele que está com o mundo. Eles pertencem ao mundo; por isso falam a linguagem do mundo e o mundo os ouve. Nós, porém, somos de Deus. Por isso, quem reconhece Deus, ouve-nos; e quem não é de Deus, não nos ouve. Com isto podemos distinguir o espírito da Verdade do espírito do erro.”


A verdadeira divisão no mundo humano

No campo racional é aqui que o pensamento modernista e maçônico tenta dividir o pensamento cristão. Para o fiel católico, pela harmonia entre Fé e razão, ambas procedem da verdade de Deus. Jesus ensina: (João, 8, 31-34)

Se guardardes a Minha palavra, sereis de fato meus discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.  Eles disseram: Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ficareis livres? Jesus respondeu: Em verdade vos digo: quem comete o pecado é escravo do pecado.”

Porque falar aqui de lógica que guia o pensamento? Porque a verdade essencial sobre o homem não pode derivar da liberdade humana de experimentar o erro, nenhuma ciência humana pode dizer quem é realmente o homem, sua origem, seu estado atual, seu fim último. Por isto a ciência moderna é agnóstica: dispensa a verdade que não alcança. Mas é só a verdade que faz o homem realmente livre. Quem desconhece ou nega a verdade sobre sua natureza mesma e seu fim, não está livre; depende do conhecimento alheio, que pode ser falso. Já se entregou à falsa liberdade do erro. A verdade nos precede, não tem tempo, segue uma ordem de princípios que não podem ser inventados seguindo experiências abertas aos erros. Isto vale só para o campo material. No principal só a fé de Abraão leva à verdade, porque acreditou e abraçou com amor a verdade que vinha do Alto, de Deus. Essa é a norma da vida espiritual, pela qual se deve viver come se pensa e pensar como se crê. O crer o que somos, qual a nossa origem e fim último segue necessariamente o que nos foi revelado, nunca une certaine expérience de l’erreur; um credo auto-revelado de tipo antroposófico, como é o caso da “estranha teologia” do estranho “filósofo” personalista e existencialista que foi Wojtyla, inventor da “redenção universal” que dispensa justamente a livre vontade humana, porque “em qualquer modo… “O Filho de Deus, através da sua encarnação se uniu a todo homem”quer o saiba ou não! Pasmem a contradição: declara isto, que é o máximo da assunção do “perigo do erro”, pois contraria toda a Doutrina católica sobre a necessidade de aderir com a vontade a Cristo, e o faz em nome do Filho de Deus, porque se apresenta como Seu Vigário! Nesta veste, vai impor uma “nova consciência da Igreja”, que constitui uma nova “fé” para uma nova Igreja, não mais fundada na Palavra de Jesus Cristo, mas na experiência do erro do João Paulo, deduzida na base dos documentos do Vaticano II aos quais «novos princípios» colaborou!

Ora, “Quem erra salvando os princípios, pode ser corrigido; mas quem erra nos princípios é incorrigível” (São Tomás). Aqui o princípio mega-desviado está não só no direito de errar, mas de ditar o erro como doutrina de uma sede suprema!

 

A invisível divisão religiosa da era ratzingeriana

Para quem entende que a verdadeira divisão religiosa ocorre sobre a Verdade, é claro que os campos ficam divididos nas consciências além das aparências e dos nomes. Depois que o abjeto Vaticano II declarou a liberdade religiosa, portanto de consciência e de moral, colocou-se no campo da “intellighenzia aggiornata” que tem por “bem supremo” a reconciliação e a paz, não com Deus, mas com o mundo protestante e maçon, cujo primeiro mandamento é a “liberdade de exercício” das próprias idéias sobre um bem que ignora o fim último a esquecer!

Para estes a Igreja Católica é a grande inimiga da liberdade humana!

A esta falsidade aderem também indiretamente os clérigos do «pacote»; aqueles que repetem coisas justas, mas aceitam o aparato que prega o mais ímpio dos erros contra a fidelidade a Deus e sua única Igreja: a liberdade do erro do Vaticano II!

O assalto da “gnose” moderna vai contra a “Verdade” mesma, e, portanto a perfídia desta iniciativa deve ser entendida à luz do juízo basilar do Cristianismo sobre a prioridade devida à Verdade = Bem, enquanto erro = mal. Não há paz sem Verdade, e o gnosticismo, como o ecumenismo não são fatores de bem nem de paz, porque reduzem a verdade ligada ao Ser a uma praxis; é a operação conciliar, sociológica, ecumenista, estranha à fé católica, que nenhuma «hermenêutica» ladina pode encobrir.


Só a Ordem da Fé vence a desordem do mundo

A este ponto repassamos um pouco da história dos erros, erros também de lógica que comprometem a clareza da Lei e da Fé, a favor do direito à liberdade de errar típica do degenerado mundo moderno que não confessa, mas divide Jesus e não é de Deus, mas do espírito Anticristo… falam a linguagem do mundo e o mundo os ouve, para sua desgraça.

A Igreja Católica ensina, Jesus Cristo é a verdade encarnada e comunicada à qual a liberdade humana deve aderir. Ao contrário, a seita conciliar ensina que o homem tem o direito de escolher a verdade ou o erro no qual crer para confirmar a razão porque existe: a dignidade da plena liberdade para o bem e o mal!

Na verdade, o homem é livre de errar – é o que mais faz – mas não é livre de dizer que o falso é verdadeiro, nem que o mal é bem; isto é falso direito. Menos ainda um clérigo é livre de afirmar, em nome da Igreja, a liberdade do erro; o oposto do que ensina Jesus:

Se guardardes a Minha palavra, sereis meus discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.”

Se alguém em veste papal, de Vigário de Cristo, declara o direito humano de não seguir Cristo, o que está declarando implicitamente, segundo a lógica, senão o direito que não se acredite nele mesmo? E isto implica que ele não representa, mas contradiz Cristo em terra: é uma tácita renúncia a ser autoridade católica. Esta vincula à Fé da Autoridade divina; ao contrário, a “autoridade” da liberdade religiosa, desvinculando dessa Fé desvincula de sua falsa posição de suposta autoridade.

São Paulo ensina que o herege está condenado pelo próprio juízo – (Tt 3, 9-10).

Dito e confirmado no Canon 188, 4:

«Ob tacitam renuntiationem ab ipso iure admissam quaelibet officia vacant ipso facto et sine ulla declaratione, si clericus: 4 – A fide catholica publice defecerit.

Tal canon (Código de 1917) especifica:

qualquer cargo se torna vacante pela “defecção pública na Fé”, ipso facto e “sem nenhuma declaração”.

Assim, os modernistas ocultos, por causa desta pública declaração contrária à fé – e com qual mau jeito – na verdade renunciaram à verdade e à razão da Igreja, juízo que emana do direito divino, que só neste século do nada e da mentira podia ter ficado esquecido, diante do falso respeito e obediência aos falsários religiosos em altos tronos que forjaram uma nova Igreja ecumenista, em que o Papa católico é só o delirante enfeite da mais apocalíptica mentira.

Ensina São João (I Jo, 5, 5):

Quem pode vencer o mundo, senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus?” Ele recebeu todo o poder no Céu e na terra, que delegou ao Seu Vigário para ligar e desligar.

Aí, porém, estão sentados no trono uns que são aplaudidos pelo mundo, porque até que enfim renunciam a tudo, menos que a acreditar em si mesmos.

Conclusão: a verdadeira resistência católica, do “pequeno resto”, deve estar sobretudo bem munida da fé que reconhece o senso cristão da História, os termos da sadia lógica, as razões divinas da Lei da Igreja, e que se apoia sobre o Direito de Deus de ser representado no mundo por quem professa a Sua Fé. Esta é intimamente ligada ao Sacrifício redentor celebrado na Santa Missa, onde deve resplender a comunhão na Vontade divina, cumprida com a consciência que nos foi transmitida sem mancha, que tudo na vida da Igreja e do mundo é regulado pela Fé por Deus suscitada e nunca reduzida a complemento dos planos do mundo que pretende condicionar a vida da Igreja às suas falsas liberdades.

O momento em que alguém inverte este sentido, procurando um acordo, com a desculpa de ajudar na sobrevivência da Tradição, deve saber que se embrenha nas sendas do mesmo modernismo que diz combater, porque faz da fé um meio para atingir um fim; faz da precária concórdia humana um fim último. Assim, querer interpretar o modernismo à luz da Tradição será a rua mais larga para um pacto de perdição.

Resumindo

A inteligência na Fé segue a seguinte relação lógica:

Verdade = Bem = Justiça = Direito = liberdade.

Dai chega à fórmula de paz, cujo contrário é:

erro = mal = injustiça = abuso = escravidão,

que redunda em conflitos revoluções e guerras,. Jesus disse: “A verdade vos tornará livres” (Jo 8.32) e proclamou-se a si mesmo Verdade encarnada (Jo 14.6), ao mesmo tempo que indi­cou o pecador, isto é o operador de erros, e portanto de mal, como servo do pecado (Jo 8.34). Para vencer o erro e o mal, e atingir a verdadeira paz, Jesus ensina a seguir a Verdade que guia ao bem; a “praticar a verdade” (Jo 3.21) e a santificar-se na Verdade (Jo 17,17-19).”, porque a escolha do erro e do que é falso conduz cedo ou tarde ao mal.

Uma liberdade no mal não poderá jamais constituir um verdadeiro direito, como quer o pensamento gnóstico liberal, e hoje a superstição ecumenista, estando a separação entre o verdadeiro e o falso à raiz de toda lei civil, mas principalmente sendo a razão da Religião revelada.

A grave ruína é que agora uma geração de intelectuais, que se considera finalmente “adulta”, volta à questão: quid est veritas? O que é a verdade? Que esta dúvida tenha voltado a difundir-se no mundo que já foi cristão é lastimável, mas não tão deletério quanto se for advogada numa velada forma religiosa, como faz a idéia ecumenista conciliar.

O mega ridículo, porém, é que, se os conciliares passaram para o “culto do homem”, os infelizes traicionalistas à la Rifan, passaram para o culto do homem vestido de papa que pode pronunciar a heresia que quiser, mas ser igualmente reverenciado, se não com as palavras, com a adesão. Esta para garantir a boa aparência do engodo clerical que tem por nomes principais: direito à liberdade religiosa e dignidade garantida em eterno.

Eis a aposta lamentavelmente perdida para sempre diante de Deus.

Assim, deixamos o século da mentira religiosa, em trânsito para este novo século de delírios religiosos para o qual trabalha até um mísero mundo traicionalista inebriado na pérfida «hermenêutica da continuidade» entre a Fé Católica e o Vaticano II, de recente, mas já danada memória.

Que Deus nos livre de tais guias espúrios que, com trejeitos e gargarejos latinizantes vão por ai tentando empulhar o «pequeno resto» que luta para permanecer fiel. Devemos testemunhar esse embuste, mas confiando tudo aos Sagrados Corações de Jesus e Maria, porque no fim a vitória virá somente através dessa devoção de amor pela Verdade do amor invencível.

Consumismo sacramental: regra de poder adverso à Fé

Crucifixo

 por Arai Daniele

A graça é gratuita, mas hoje, mesmo em ambientes tradicionais, pode-se verificar quão pouco esta verdade é entendida, e isto de duas maneiras.

A primeira, ao cair na lógica reivindicativa pela qual temos direito a tantas coisas e em religião, aos sacramentos; assim, haveria um direito à graça.

A segunda, que se pode garantir a graça freqüentando os sacramentos onde se apresentam, como se a fé fosse para eles e não o contrário.

Porém, é justamente no contrário que se cimenta a verdadeira fé, para a qual os sacramentos válidos – sinais da graça divina – foram instituídos.

Ao sacramental sempre aspirou a alma espiritual do ser humano, em todo tempo e lugar, através de sacrifícios. Eram ofertas, às vezes para pedir, mas não para reivindicar direitos humanos; estes são do tempo das revoluções, entre as quais não se exclui hoje a mais fingida e interessada: a sacramental.

Atenção, pois, ao reverso da moeda: atrás da ideia reluzente de direitos e vantagens vem o preço do controle de novos poderes, entre as quais não se excluem hoje pactos clericais obscuros em nome do Santo Sacrifício da Missa.

Vejamos o que diz a propósito do sacrifício o livro do Profeta Malaquias.

Javé diz: «Eu amo-vos» e vós perguntais: «De que modo nos amas?»  (1, 2)

… como Pai e Senhor, onde está o respeito que Me é devido? Javé fala-vos a vós, sacerdotes que desprezais o seu Nome. Vós perguntais: «Como foi que desprezamos o teu Nome?» – Vós ofereceis sobre o meu altar alimentos impuros, e ainda perguntais!”

O que há de mais impuro que a intenção interesseira no que é sagrado?

(7) Quem entre vós fecha as portas do Templo, ou acende o fogo sobre o meu altar, gratuitamente? (10) Vós já não Me agradais – diz Javé dos exércitos. Eu não aceito a oferta das vossas mãos. (11) Desde o Oriente até ao Ocidente, é grande o meu Nome entre as nações. E em todo o lugar se oferece incenso ao meu nome e uma oferta pura, pois grande é o meu Nome entre as nações – diz Javé dos exércitos. (12) Vós profanais o meu Nome quando dizeis: «A mesa do Senhor está contaminada e o que está em cima dela não tem valor». A impureza da hipocrisia no altar do Sacrifício.

(13) Dizeis: «Que trabalho!» desprezando-Me – diz Javé dos exércitos.

Aqui se pode perguntar como foi possível que nas palavras de consagração das espécies na oferta da Missa que celebra o Sacrifício do amor de Deus, fosse introduzida a palavra «trabalho»: «fruto do trabalho do homem»?

Como é que para celebrar a oferta divina de um amor infinito, selado no Sangue de N. S. Jesus Cristo, a intellighenzia conciliar se tenha lembrado de agregar a «trabalheira humana para produzir o pão e o vinho»?

Missa nas Filipinas

Foi para agradar sindicatos comunistas com que simpatizavam?

Fato é que até na mais reles etiqueta social, quando se oferece algo se tira o preço do custo. Mas aqui os grandes sacerdotes fizeram de modo sinuoso o contrário, o que é revelador da mentalidade do culto do homem vítima.

E isto justamente quando se ocupavam de adaptar o Sacrifício divino.

O sentido da profecia de Malaquias coloca em cheio esse grave desrespeito diante de Deus. Se era assim com o sangue animal, o que dizer da «Oblatio munda» da Santa Missa da Igreja de Deus?

(2, 2) Se não Me ouvirdes e não tiverdes no coração o desejo sincero de glorificar o meu Nome – diz Javé dos exércitos – mandarei contra vós a maldição, e amaldiçoarei as vossas bênçãos. E vou amaldiçoar-vos porque nenhum de vós as leva a sério. (3) Vou atirar-vos estrume à cara, o estrume das vítimas sacrificadas nas vossas festas; vou varrer-vos junto ao vosso estrume. Assim ficareis sabendo que fui Eu que vos dei esta ordem, para que permaneça a aliança que fiz com Levi – diz Javé dos exércitos.  (5) A minha aliança estava com Levi; significava vida e paz, e era isso o que Eu lhe dava; significava respeito e ele respeitava e honrava o meu Nome. Um ensinamento fiel estava na sua boca, e nada de errado se encontrava nos seus lábios; Levi caminhava comigo na paz e no direito, afastando muitos do pecado. Porque os lábios do sacerdote guardam o conhecimento, e na sua boca se procura o ensino [da Fé íntegra e pura], pois ele é um mensageiro de Javé dos exércitos. Vós, porém, desviastes-vos do caminho e fizestes tropeçar muitos com o vosso ensino. Vós quebrastes a aliança de Levi – diz Javé dos exércitos. Por isso, agora vos tornei desprezíveis e abjetos aos olhos de todo o mundo, porque não seguistes os meus caminhos e fostes infiéis na aplicação da minha Lei.

A relação do Sacrifício com a fé do sacerdote que o oferece

Missa Católica

Tudo isto parece que teve suas razões esquecidas na Igreja conciliar, que deste modo cria uma relação perversa: os fiéis deveriam seguir sacerdotes que não os levam à fé, mas desviam. O mesmo, destes com os bispos.

E ainda o mesmo dos bispos com os papas da fé modernista no culto do homem vítima e reprimido no seu direito à liberdade de consciência e de religião. Tudo como se essa hierarquia não tivesse sido instituída para a Fé íntegra e pura suscitada por Nosso Senhor, mas para o novo poder clerical.

A dúvida sobre essa ordem parece resolvida para muitos crentes na certeza que o valor dos sacramentos, se válidos, é ex opere operato. Logo, não importa, para o valor do sacramento, se são bons ou maus pastores.

O que acontece, porém, quando uma «hierarquia invertida» impõe uma nova «fé», segundo uma «nova consciência da Igreja»? Quem aceita esta, não está aceitando quem corrompe a Fé e, por conseguinte, corrompeu a razão mesma dos sacramentos? Não se coloca então este «complacente» entre os que, não defendem nem a Fé nem os verdadeiros Sacramentos?

Aí voltam a dizer: isso é problema pessoal do sacerdote. Os sacramentos que ele ministra continuam a ser bons para a fé, pois são ex opere operato!

Assim não se defende nem a Fé que agrada a Deus, nem os sacramentos, que a reforça nos fieis, crendo que o testemunho na defesa da Fé vem após, ou é independente de onde e de como se recebem os sacramentos.

Nunca foi esta a prioridade ensinada pela Igreja quando a Fé estava em perigo. Até os monges deixavam sua vida contemplativa para defendê-la.

Imagem de Santo HermenegildoSão Hermenegildo foi declarado mártir por São Gregório Magno por ter sido decapitado (585) ao recusar indignado receber a comunhão da mão de um bispo herege. Este sacrifício sangrento teve frutos para a Igreja porque seu irmão, sucessor no trono de seu pai ariano, tornou-se católico e assim toda a Espanha guiada pelo bispo São Leandro voltou à verdadeira Fé.

Note-se que, à diferença dos sacramentos transformados da Igreja conciliar, os sacramentos arianos não eram essencialmente diversos dos católicos. No entanto deixavam de levar os fiéis a testemunharem a verdade da Igreja onde a Fé é vilipendiada. Podiam servir de «seguro» para uma santificação?

Com esta idéia há uma ruptura doutrinal de tempos apocalípticos, de geral apostasia, pela simples razão que, com a maioria de «católicos» reverentes à falsa «autoridade na fé» de conciliares que a corrompem em tudo, mais do que o fizeram os arianos, a Igreja fica aberta à «hora do Anticristo»; como é que os sacramentos podem ser meio de defesa da Fé e portanto de salvação em modo independentes do testemunho fiel.

E como este pode ser fiel sem a oposição ao que e a quem corrompe a Fé?

Podem tais crentes não se perguntarem se a fidelidade apenas a um grupo, com seu latinorum tradicional, agrada a Deus sem testemunhar a Fé contra quem a corrompe ocupando a Sua Igreja para mudá-la?

Que testemunho é esse se reconhecem a autoridade dos corruptores?

É claro que essa preocupação de assegurar os sacramentos, a despeito desse testemunho posto em surdina, indica a mentalidade pela qual a fé vem depois do reivindicado direito ao «seguro sacramental».

Aqui voltamos então ao reverso da moeda: deste modo não só se abandona a verdadeira defesa da Fé da Igreja, dependente do poder legítimo nos seus vértices, como se cai na submissão a um novo poder clerical comprometido que decide sobre a nova “obediência” e “fidelidade” a quem convém.

Deste modo, com o “consumismo sacramental” se criou uma nova regra de poder que é adverso à Fé. Por exemplo, se os chefes de uma Fraternidade tradicionalista ou um novo «bispo conciliar», como é o caso do P. Rifan, decidem que há que seguir um anticristo e quem não obedece fica sem os sacramentos, os fieis apavorados acabarão por seguir justamente quem altera os sacramentos, com que se preocupam mais do que da própria Fé.

É o caminho mais direto para desagradar a Deus, adotando, sem nem se dar conta do falso testemunho, as ordens dos vigários do inimigo de Deus.

Com isto é também ignorada a Caridade que se manifesta nas obras de conversão à única Igreja, e abandonada a Esperança que ela seja restaurada com o retorno de quem representa a autoridade integralmente católica, apostólica e romana, reconhecível no empenho pela pureza e continuidade dos Sacramentos de Jesus Cristo.

Para a força desta Fé foram instituídos os Sacramentos, assim como para confirmá-la e defendê-la existe o Clero e a Hierarquia católica.

Eis o que deve ser o primeiro testemunho, do qual não está isento nenhum católico, e a tempo e a contratempo da própria tranqüilidade e segurança, bem como do risco de telhados e da periculosidade de nossas catacumbas.

«Novus Ordo e Missa Tradicional»

Velhas e Novas heresias do Padre Fernando Areas Rifan.

D. Fernando Areas Rifan

D. Fernando Areas Rifan bispo "traicionalista" numa "missa" nova em Aparecida.

 

D. Fernando Areas Rifan

Crucifixo Blasfemo

Crucifixo Blasfemo usado na cerimônia da Nova Igreja com a qual compactua o Bispo D. Rifan

Em Campos, estando ainda vivo D. Mayer, o Padre Rifan escreveu o seguinte:

Os que afirmam que o Papa, fora do campo da infalibilidade, não pode errar, apesar de ser matéria muito grave, estão afirmando mais do que o Concílio Vaticano I afirmou, mais do que Pio IX definiu. Estão querendo saber mais do que o Papa, ser mais católicos que o Papa. Pois se o Concílio definiu os contornos dentro dos quais não há possibilidade de erro, querer ampliar por conta própria estes contornos é querer saber mais do que o Papa e a Igreja

Texto do Padre Fernando Areas Rifan

Texto do Padre Rifan

Assim o infeliz sacerdote crê que um papa pode errar, protestantizando a Santa Missa. Setas envenenadas como esta foram usadas na calada das sacristias para “liquidar” o Papa católico e o seu séquito fiel (visão do Segredo de Fátima)!

Por fim o autor cita o Concílio Vaticano (I) quando este afirma que o Espírito Santo foi prometido aos sucessores de Pedro para conservarem o depósito da fé e não modificá-lo.

Todos sabemos que esse concílio definiu a infalibilidade das definições doutrinais ex cathedra. Teria ele dito ou sugerido que a infalibilidade limitava-se exclusivamente a elas?

Longe disso… Ele ensinou claramente que os católicos devem crer com fé divina em tudo aquilo que a Igreja ensina ser divinamente revelado, seja por um juízo solene [Magistério extraordinário] ou pelo Magistério ordinário e universal (Dz 1.792)

O Magistério ordinário é exercido, também, pelo ensinamento contido na prática ou vida da Igreja.

Assim na liturgia da Igreja não pode haver nada que seja venenoso para a fé dos fiéis, como é o caso da liturgia da Igreja Conciliar.

Porém para Rifan um papa pode ministrar veneno aos fiéis, porque nesta matéria – a Santa Missa – não contaria a infalibilidade da Igreja!

Certamente no tempo de Dom Mayer, o padre Rifan dizia algumas coisas corretas, no meio de umas «leves heresias». Mas hoje nem estas permanecem depois de um pesado desvio para se alinhar à Roma que ministra o «veneno» denunciado.

Com isto Rifan torna-se cúmplice declarado dos erros e heresias do Luterano II e tudo pelo prato de lentilhas avariadas do qual derivou a sua mitra de perdição.

Que Deus ajude quem segue tal «pastor».

O Pe. Rifan estava inflamadamente contra que nós leigos, lutássemos para ter capelas fora do controle dos seus e da FSSPX. A ouvi-lo em que mãos estaríamos hoje, por exemplo com a Capela em Fátima?

Como previu o Cardeal Newman:

Persisto em dizer que nessa época de imensa confusão, o dogma divinamente revelado… foi proclamado, afirmado e mantido… muito mais pela Ecclesia docta do que pela Ecclesia docens; que o corpo dos bispos foi infiel à sua missão, enquanto que os leigos permanecem fiéis ao seu batismo (Cf. Revista Permanência n° 160-161, Março-Abril de 1982)

Fotos da Missa na capela da Casa de Nazareth da Fundação Pro Roma Mariana em Fátima (Outubro de 2010):

Santa Missa

Fiéis leigos

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima!

A Cruz Quebrada

Indicamos uma obra (em inglês) oportuna na compreensão da falsidade da Igreja do Vaticano II, Conciliar na expressão do “Cardeal” Benelli, da Igreja de João Paulo II (fundada por João XXIII e continuada até Ratzinger) que não é a de Cristo.

The Broken Cross

Clique na Imagem para ver o livro

Paulo VI usou muitas vezes em público (visto nas fotos), o ephod dos grandes sacerdotes do Judaísmo, o símbolo de Caifás que condenou o Filho de Deus. “Ele usou também um símbolo sinistro, empregado pelos satanistas nos anos 500, que foi recuperado na época do Vaticano II. Trata-se de uma cruz torta sobre a qual aparece uma repelente e disforme figura de Cristo, que os feiticeiros da magia negra da Idade Média usaram para representar a «Marca da Besta»” (Piers Compton, The Broken Cross, Neville Spearman, Jersey, 1983). Símbolo levado pelo mundo por João Paulo II e pelo seu sucessor.

Montini e a Cruz vergada

Paulo VI usando o "ephod".

Paulo VI usando o "ephod".

Hoje basta ver a cruz que inspirou diante do novo templo em Fátima e o rosto do crucificado no seu interior, para identificar o novo espírito anticrístico.

Templo em Fátima

Rosto do crucificado no interior do templo.

Rosto do crucificado no interior do templo.

Monumento a João Paulo II

Monumento a João Paulo II

Ao novo humanitarismo ecumenista de Paulo VI seguiu a nova visão religiosa de João Paulo II, à luz da sua mísera filosofia existencialista, personalista, antroposófica, pela qual o homem é a razão e centro de tudo e Jesus Cristo não teria vindo senão para “revelar o homem ao homem”, revelação básica da sua “redenção universal”! (Cf. Araí Daniele, Segredo de Fátima ou Perfídia em Roma?)

Novus Ordo Watch

Sedevacantismo Portugal.